domingo, 31 de agosto de 2008

AMERICA OUTRA VEZ



AMERICA
HSBC - SP
30/08/2008


O grupo America já virou freguês do Brasil. A mais recente passagem dos músicos pelo nosso território incluiu uma apresentação única no HSBC em São Paulo. No último instante, Dewell Bunnell, um dos fundadores e vocalistas principais, ficou doente e não pôde vir. Em seu lugar esteve Hank Linderman, um veterano de estúdio que já tinha trabalhado com o próprio America e outros nomes como Eagles e Chicago. Assim, o spotlight ficou com Gerry Beckley. Alternando entre o teclado e violão acústico, comandou seus ótimos músicos e vocalistas em hits como “Ventura Highway”, “I Need You”, “Don’t Cross The River”, “You Can Do Magic”. ”Lonely People” e “Sister Golden Hair”, e é claro, “A Horse With No Name”, que fechou o show. Ainda teve covers de “Eleanor Rigby” (Beatles) e “California Dreamin’ ” (The Mamas and The Papas). "The Last Unicorn", canção de Jimmy Webb, é do desenho do mesmo nome. E no meio disso, tocaram uma ou outra canção de seu mais recente CD, chamado Then and Now. O show durou uma hora e meia de show e não cansou nem um instante!

sábado, 30 de agosto de 2008

PIONEIROS REVISITADOS



O catálogo de Buddy Holly & The Crickets nunca foi explorado como merecia. O problema é que a gravadora MCA (do grupo Universal) sempre teve dificuldades em resolver os pepinos envolvendo os herdeiros de Norman Petty (produtor original de Holly), a família do artista e Maria Helena, sua viúva. No ano que vem, exatamente no dia 3 de fevereiro, vão ser lembrados os 50 anos da morte de Holly. Em função disso, finalmente vai acontecer um upgrade em sua discografia. Em outubro agora sai Memorial Collection, um CD triplo com 60 faixas e que dá uma geral na carreira Holly, incluindo ai todos seus hits e várias raridades. E também vai ser lançado Down The Line/Rarities, um CD duplo com as gravações caseiras que Holly fez antes de morrer. Os tapes aparecem em sua forma original e também com os overdubs que foram realizados depois da morte do artista. No começo do ano que vem o selo Hip-O Select, que pertence a Universal, deve lançar todos os álbuns de Buddy Holly & The Crickets e quem sabe até a esperada caixa com todo o material que Holly e sua banda gravou em sua curta carreira. Buddy Holly e The Crickets, grandes pioneiros do rock, influenciaram toda um geração de artistas e seu hits incluem “That Will Be The Day”, “Peggy Sue”, “Not Fade Away” e muitas outras.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

ERA NEW AGE



Apesar de não apareceram na mídia, grupos de estúdio que fazem música new age com levada pop ainda tem um público fiel. Isso acontece com nomes como Era, Enigma e Deep Forest. E agora sai mais um CD do grupo Era, criação do músico francês Eric Levi. Juntando new age, música clássica, ópera, canto gregoriano e música eletrônica, o grupo Era já vendeu mais de dez milhões de cópias ao longo de mais de dez anos de existência. Até então, o último CD do projeto tinha sido The Mass, que saiu em 2003. Nesse momento é lançado Reborn. O álbum tem dez faixas e sai pela Universal Music. Dentre elas, destaque para “Thousand Words”, “After Thousand Words”, “Kilimandjaro” e “Last Song “. Atmsférico e hipnótico, Reborn não vai decepcionar quem esperou cinco anos por este novo CD do Era.

Veja o clipe de "Reborn"

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

TALENTO INSTRUMENTAL



É sempre bom ver jovens reacendendo a chama da música instumental brasileira autêntica e de qualidade. É o que acontece com o Grupo Feijão de Corda. Formado em 2003 por André Freitas (guitarra e bandolin), Helder Jonnas (contrabaixo), Éder Luiz (baterista), Diego Lisboa (saxofone, flauta) e Walflan Ribeiro (piano), o grupo tem uma fundação musical sólida. Os rapazes já tocaram em vários festivais e cumpriram temporada em várias unidades do Sesc. O quinteto paulistano acabou de lançar um CD independente onde mostra sua fusão de música brasileira com temas jazzisticos. O disco, que foi produzido pelo próprio Grupo Feijão de Corda, tem nove temas, destacando “Noite Clara”, “Nó Cego”, “Mudei de Idéia”. “Quero Mais” e “Feijão de Corda”.

Site oficial:
http://www.grupofeijaodecorda.com.br/

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

VINICIUS, TOQUINHO + CLARA




No começo dos anos 70, Toquinho e Vinicius de Morais viviam uma grande fase, comercialmente e artisticamente. Em 1973 fizeram um show histórico com uma convidada muito especial: a cantora Clara Nunes. O espetáculo estreou no dia 27 de fevereiro no Teatro Castro Alves, em Salvador e se chamou Poeta, Moça e Violão. Três fitas com a gravação do espetáculo ficaram guardadas durante 35 anos com o compositor Paulo César Pinheiro, marido de Clara. O material foi cedido ao produtor José Milton que, usando aparelhos analógicos e digitais, cuidou da restauração. Este documento histórico está saindo em CD pela Biscoito Fino. Algumas coisas não puderem ser incluídas devido a problemas técnicos, mas o resultado é o mais fiel possível ao show original. O disco começa com canções que Vinicius fez com parceiros como Antonio Maria (“Quando a Noite me Entende”) Pixinguinha (“Lamentos” e “Mundo Melhor”) e Ary Barroso (“O Rancho das Namoradas”). Depois vem a fase da bossa nova, com Tom Jobim (“A Felicidade”, “Garota de Ipanema”, “Se Todos Fosse Iguais a Você”), Carlos Lyra (“Marcha da Quarta-Feira de Cinzas”) e os afro-sambas com Baden Powell (“Berimbau”, “Consolação”, “Canto de Ossanha”). Em seguida, composições dele com Toquinho: “Veja Você”, “Samba de Orly” (também com Chico Buarque), “Cotidiano nº 2”, “Regra Três”, “Como Dizia o Poeta”. “Rancho das Flores” e “Serenata do Adeus”, são apenas de Vinicius. Vale a pena.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

CARLA AUTORAL



A cantora e modelo italiana Carla Bruni é um das mulheres mais poderosas e conhecidas do planeta. Em fevereiro deste ano ela se casou cm Nicolas Sarkozy, presidente da França. Nem esse recém-adquirido status fez com que ela deixasse de lado a vida artística. Bruni está lançando no momento seu terceiro álbum, chamado Comme si de Rien n'était, que sai no Brasil pela gravadora ST2. O título do disco já diz tudo: seria algo na linha de “como se nada tivesse acontecido”. Em seu disco anterior, chamado No Promises, Carla cantou em inglês canções com ambientação folk cujas letras eram adaptações da obra de vários poetas falecidos como W. B. Yeats e Emily Dickinson. Em Comme si de Rien n'était, ela retorna ao idioma francês e as canções autorais. Com toques de jazz e folk, o pop sofisticado e intimista de Carla destaca belas criações do naipe de "Le Temps Perdu", "Ta Tienne" e "L'Amoureuse". O CD também traz covers como “You Belong To Me” (standard da canção americana gravado por Dean Martin, The Duprees, Bob Dylan, Rod Stewart e muitos outros) e "Il Vecchio e il Bambino" de Francesco Guccini)

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

IRMÃOS NO TOPO




Kevin, Joe e Nick Jonas, que formam os Jonas Brothers, já vinham batalhando no showbusiness desde o começo da década de 2000. Mas eles tornaram superastros não faz tanto tempo. Isto aconteceu depois que apareceram na série Hannah Montana do Disney Channel. Em seguida, foram escalados para participar de Camp Rock, o novo projeto milionário da Disney. Com isto, a Jonasmania invadiu a América. Basta olhar para qualquer revista adolescente que você vai ver estampado o rosto do manos. Para coroar a fase dourada, eles lançam agora A Little Bit Longer, seu terceiro álbum de estúdio (Holywood Records/Universal). E mesmo aqueles que torcem o nariz para os produtos da Disney e da Hollywood Records têm que admitir que é um disco agradável e bem produzido. Os rapazes, que escrevem e tocam todas suas músicas, beberam de ótimas fontes como por exemplo, o power pop dos anos 70. A Little Bit Longer tem R&B ("Burnin' Up”), o já citado powerpop ("BB Good") e coisas mais calmas ("Love Bug"). E o melhor: não tem nada aqui que lembre emo..

domingo, 24 de agosto de 2008

TAYLOR EM TEMPO DE COVERS



Depois de ter lançado no ano passado o elogiado One Man Band, que vinha com um CD e DVD ao vivo, James Taylor voltou ao estúdio. Mas a novidade é que seu novo CD, que sai no mês que vem, não é autoral. Ele só tem regravações e se chama justamente Covers. No disco, Taylor recria clássicos como “Wichita Lineman” (Glen Campbell), “Not Fade Away” (Buddy Holly & The Crickets), “On Broadway” (The Drifters), “Hound Dog” (Elvis Presley),“It's Growing “ (The Temptations), “Summertime Blues” (Eddie Cochran), “Suzanne” (Leonard Cohen) e outros. Taylor começou a trabalhar no disco em janeiro. Ele e mais 12 músicos gravaram tudo ao vivo num celeiro convertido em estúdio localizado no estado de Massachusetts. Covers vai ser lançado pela Hear Music, que tem distribuição da Universal.

sábado, 23 de agosto de 2008

NANDO SOLO



Apesar de muita gente achar que Nando Reis é melhor compositor do que cantor, o ex-Titã tem uma carreira solo bem estável. Ele é o mais novo nome a ganhar um título na série Perfil da Som Livre. Com 15 faixas, o CD traz o melhor da produção do músico antes e depois que ele abandonou os Titãs. Antes de deixar o grupo, ele tinha gravado dois discos solo. Do primeiro, chamado 12 de Janeiro, lançado em 1995, está “ECT”. O segundo CD solo de Nando se chamou Para Quando O Arco Íris Encontrar o Pote de Ouro. Desse disco estão “All Star” e “Relicário”. O terceiro CD de Nando, intitulado Infernal, saiu em 2001 e trouxe algumas releituras como “Marvin” (hit dos Titãs) e “Segundo Sol" (sucesso com Cássia Eller). O próximo disco teve como nome A Letra A (20030 e algumas das faixas presentes aqui são “Luz do Olhos” e “Dentro do Meu Time”. O mais recente CD de Nando se chama Sim (2006). Deste álbum destaca-sem “Sou Dela” e “Espatódea”.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

NEIL DIAMOND NA AUSTRÁLIA



Recentemente o cantor e compositor Neil Diamond colocou no primeiro lugar da listagem da revista Billboard o álbum Home Before Dark, um feito que ele nunca tinha conseguido em sua longa carreira. Para colocar mais fogo no revival em torno de Neil Diamond, sai o DVD Thank You Australia Concert: Live 1976 (Eagle/ST2). Neste espetáculo, Diamond se encontra em plena forma e executa uma penca de hits como “Play Me”, “Solitary Man”, “Cherry Cherry”, “Sweet Caroline”, “Longfellow Serenade” “Song Sung Blue”, "Cracklin' Rosie”, “Holly Holy”, “I Am...I Said” e outras. O DVD também traz uma série de bônus interessantes, como uma entrevista de 50 minutos, cenas de bastidores e a canção “Morningside”, que tinha sido cortada da transmissão original.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

EMO GERMÂNICO





Uma das bandas mais quentes no atual cenário do pop alemão é o Tokio Hotel. Formado em Magdeburg, o grupo tem como integrantes Bill Kaulitz (vocal), seu irmão Tom Kaulitz na guitarra, Gustav Schäfer na bateria e Georg Listing no baixo. A banda começou em 2001 e era originalmente chamada Devilish. Os dois primeiros CDs, chamados Schrei e Zimmer 483, venderam milhões de cópias em sua terra natal. Mas como os rapazes não são bobos, partiram para conquistar o mercado externo. O CD Scream foi lançado no fim do ano passado no resto do mundo, mas só agora faz seu debut no Brasil, pela Universal Music. O repertório traz canções dos dois primeiros discos lançados na Alemanha e vertidas para o inglês. Dentre as faixas estão “Monsoon”, “Ready, Set, Go!”, “By Your Side” e “Don't Jump” . Os rapazes da banda, que ainda são adolescentes, não curtem muito serem chamados de emo, dizendo que na verdade tocam new glitter. Mas foi entre a galera que curte hardcore emotivo que o Tokio Scream achou seu grande público. E ao ver o visual dos caras, super maquiados e com roupas que lembram o Boy George, dá para ver que eles vivem mesmo o emo way of life...

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

MOODY BLUES REMASTERIZADOS





O Moody Blues começou com uma típica banda inglesa de pop e R&B e estourou em 1964 com “Go Now”. Mesmo com o sucesso, o cantor e guitarrista Denny Laine deixou o grupo. Assim, o Moody Blues embarcou numa segunda fase completamente distinta da primeira. Entraram John Lodge e Justin Hayward, que deram uma orientação sonora totalmente diferente à banda. Em 1967, gravaram Days of Future Passed, um disco onde foram acompanhados pela London Festival Orchestra e que lançou as sementes para o rock progressivo e o art rock. O álbum trouxe o hit “Nights in White Satin”. Nos anos 70, o grupo lançou clássico atrás de clássico, discos qu faziam sucesso junto ao público e mesmo assim se tornavam cult. Mas vários críticos não iam com a cara dos Moodies, chamando-os de "pomposos" e "rebuscados". Felizmente essa visão mudou com o passar do tempo. E agora é a chance reavaliar a obra da banda já que seus seus discos estão sendo relançados a preço econômico e com o som remasterizado e recuperado. O trabalho foi feito pelo próprio Justin Hayward. Ele contou que um fã italiano emprestou os LPs originais em perfeitas condições. Depois de ouvir os álbuns novamente, ele percebeu que havia muita diferença entre o material lançado originalmente nos anos 60 e 70 em vinil e os CDs que se encontravam disponíveis mo mercado. Assim, ele pôde resgatar o som do Moody Blues da mesma forma que eram ouvidos há décadas atrás. Os discos, que estão saindo no mercado europeu pela Universal, são: Days of Future Passed (1967), In Search of the Lost Chord (1968), On the Threshold of a Dream (1969), To Our Children's Children's Children (1969), A Question of Balance (1070), Every Good Boy Deserves Favour (1971) e Seventh Sojourn (1972).

terça-feira, 19 de agosto de 2008

O RETORNO DO REI




Até o começo de 1968, Elvis Presley estava em baixa. Durante toda a década de 60 ele tinha deixado de fazer shows e se aquartelou em Hollywood, fazendo filmes cada vez mais bombardeados pela crítica e ignorados pelo público. Até que o seu empresário, o Coronel Tom Parker teve a idéia de gravar um especial para a Rede de TV NBC. O show, que na época se chamou apenas Elvis, hoje em dia é conhecido como '68 Comeback Special. O programa foi gravado em julho de 1968 e apresentado em dezembro daquele ano. Nele, Elvis recuperou sua coroa de Rei do Rock. Ele se apresentou vestido de couro preto e mais sexy do que nunca. Com muita garra e voz em plena forma, relembrou vários clássicos dos anos 50 (“That´s All Right Mama”, “Jailhouse Rock”, “Hound Dog”, “Blue Christmas”, “Love Me Tender”, “Heartbreak Hotel”, “Blue Suede Shoes”), mostrou algumas canções novas (“Memories”, “If I Can Dream”) e brilhou tocando o blues “Baby What You Want Me To Do”. Foi um grande sucesso de audiência e a crítica adorou. Há alguns anos a Sony/BMG lançou um box de quatro DVDs com o show original e os outtakes. Agora a empresa lança mais um box, mas desta vez com o áudio. The Complete '68 Comeback Special: 40th Anniversary Edition tem quatro CDs em formato de mini LP. O pacote ainda tem um livro de 36 páginas. São 103 faixas, incluindo ensaios, muito material inédito e tudo o que já tinha saído oficialmente.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

NOVA RC NAS BANCAS



A nova edição da Record Collector (edição de setembro)já está disponível em bancas e livrarias que vendem revistas importadas. Na capa está Lou Reed, que fala de seu célebre álbum Berlin, lançado há 35 anos e até hoje um de seu trabalhos mais consistentes e influentes. Outro destaque é uma entrevista com o cantor e compositor Randy Newman, um veterano do pop sofisticado que nos últimos anos vem se especializando em escrever temas para filmes. A dupla de soul music Daryl Hall e John Oates, que fez muito sucesso nos anos 70 e 80, também aparece para falar um pouco de sua longa trajetória. Todd Rundgren, Eric Burdon, Primal Screen, The Moody Blues e o grupo Underworld também ganham espaço na revista. Na parte de resenhas estão Bob Dylan, Iron Maiden, Neil Diamond, etc...

domingo, 17 de agosto de 2008

UMA HORA E MEIA COM DIONNE




DIONNE WARWICK
VIA FUNCHAL/SP
16/08/2008


Ninguém pode dizer que Dionne Warwick faz um show ruim. Mas a performance poderia ser gloriosa, tendo em vista o repertório e o passado da veterana cantora. Em sua nova passagem pelo Brasil, Dionne e sua ótima banda repetiram a mesma performance das vezes anteriores, só que desta vez a diva trouxe o filho David Elliott e a neta Cheyenne para ajudar. O show durou uma hora e meia, sem direito a bis, com praticamente tudo o que fez sucesso na voz de Dionne. Mas ela continua deixando de fora “Theme From the Valley Of The Dolls” e "Then Came You", que ela gravou em meados dos anos 70 com o The Spinners e ironicamente, seu único número um no chart da revista Billboard. Claro, boa parte vem do fabuloso catálogo de Burt Bacharach e Hal David como “I’ll Never Fall in Love Again”, “Walk On By”, “Alfie”, “Anyone Who Had a Heart”, “This Girl’s In Love With You”, “Message To Michael”, “What The World Needs Now”, “Do You Know The Way To San Jose” (que virou uma salsa) e “I Say a Little Prayer” – esta, numa versão mais lenta e interminável junto com o seu filho David. Dionne também atacou com seu momento bossa nova, incluindo “Brazil”. “The Girl From Ipanema”, “Wave” e “Quiet Nights and Quiet Stars”. E também teve os megahits “Heartbreaker”, “I'll Never Love This Way Again” e o encerramento de praxe com “That's What Friends Are For”, que ela cantou ao lado e David e Cheyenne. É isso aí! Até a próxima, Dionne!

sábado, 16 de agosto de 2008

MAYER EM TRÊS FORMATOS






Apesar de alguns ainda acharem que John Mayer é uma versão mirim do Dave Matthews, o cantor e guitarrista segue com sucesso e prestígio. Prova disto é o lançamento do CD duplo Where The Light Is: John Mayer Live In Los Angeles (Sony/BMG), onde ele desfila seu pop sofisticado com influências de jazz, folk e blues em três formatos: acústico, trio e banda. O material foi gravado no Nokia Theater, em LA. No segmento acústico, destaque para o hit “Daugher” e “Free Fallin’ ” (de Tom Petty & The Heartbreakers). Na parte do trio, ele é acompanhado pelos virtuosos Steve Jordan (bateria) e Pino Palladino (baixo) e executa canções como “Vultures”, “Bold as Love” (de Jimi Hendrix), “Out of Mind” e outras. Este dois segmentos ocupam o primeiro CD. O outro disco é o que têm Mayer e sua banda completa, e aqui ele e seus músicos tocam com garra composições como “Why Georgia”, “The Heat Of Life” e “I’m Gonna Find Another You”.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

A VOLTA DE DONNA



Depois de 17 anos sem lançar nenhum disco de estúdio, Donna Summer retorna com o bom Crayons (Sony/BMG). É besteira continuar chamando Donna Summer de “rainha da disco”. Ela sempre foi uma cantora pop superior, com influência de música gospel e treinamento de teatro musical. Em Crayons ela mostra seu alcance, cantando um repertório escrito por ela mesma e por nomes que estação dando as cartas nos bastidores como Greg Kurstin (Lilly Allen, Pink), JR Rotem (Sean Kingston, Rihanna) e Lester Mendez (Shakira). Puro R&B, pop, baladas, reggae, canções com levada dance, aqui tem um pouco de tudo, com Summer ainda demonstrando poderio vocal aos 59 anos de idade. Dentre as canções estão “Science of Love”, “Crayons” (com Ziggy Marley), “Slide Over Backwards” e “Drivin' Down Brazil”. Esta última têm uma base rítmica que tenta lembrar um samba. O irônico é que no começo deste ano foi anunciado que ela se apresentaria em nosso território novamente até agora, nada. Brasil, só mesmo na música...

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

HUMOR E INDEPENDÊNCIA




Formado por Flavio Marchesin (vocais, baixo, teclados), Marco Camarano (guitarra elétrica e segunda voz) e Paulinho Barizon (bateria), o grupo paulista MegaRex tem um trabalho interessante que junta pop, hardcore, jazz e principalmente música satírica. Já lançaram um CD independente e participaram do Festival da TV Cultura e do Prêmio Visa. Dentre as canções do grupo estão pérolas como “El Fuca Vermejo”, “A Saga do Saci” e “Tomates Não Choram”. Aqui o fundador Flávio fala um pouco do início do MegaRex:”A banda começou em 2000 (acho), e a formação era um trio (baixo e voz, guitarra e batera). Fomos produzidos por alguns produtores de mercado e recebemos algumas promessas, mas a coisa desandou e decidimos nos autoproduzir. Quando estávamos gravando o primeiro CD, convidamos o violinista Luiz Galdino para fazer uma participação especial e o violino acabou ficando tão legal que decidimos convidá-lo pra fazer parte da banda. Recentemente ele teve que deixar a banda por questões de agenda. Atualmente estamos sem saber se teremos um novo violinista ou se voltaremos a ser um trio.”. Flávio também diz que têm as mais vastas influências possíveis: “Temos um leque imenso de influências, que vão desde jazz a heavy metal. Todos da banda gostam e tocam inúmeros gêneros musicais. As pessoas identificam o MegaRex com artistas completamente diferentes, tais como Rush, Primus, Dave Matthews Band, Lenine... eu tenho como influência principal o comediante americano Jerry Seinfeld e o grupo de humor britânico Monthy Python. Essa influência de humor pode ser percebida mais nos shows, pois tocamos sincronizados com um telão onde se projetam filmes, animações, piadas etc., que interagem com o público e com a banda". Ele também conta como é trabalhar por contar própria: “Não, a idéia de ser independente foi mais por falta de opção do que por idealismo. Claro que se a coisa ficar bacana e não precisarmos de "forças externas" será muito melhor, mas a realidade atual do Brasil não dá uma grande ajuda para esse tipo de configuração. Pra se conseguir uma boa divulgação em mídia ainda é necessário muito investimento". Em quem quiser conhecer mais é só vasculhar MySpace, Trama Virtual e o Youtube que o MegaRex está lá.

Sire oficial do MegaRex

http://www.megarex.net/v2/

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

DUPLA RETRÔ




A dupla inglesa The Ting Tings faz um som meio retrô, com ecos de new wave, e artistas como Blondie, B52 e outros. Jules De Martino (bateria, guitarra, vocais) e Katie White (vocais, guitarra, bumbo) começaram em 2006 na região de Manchester. Eles já tinham passado por outras bandas, mas quando se conheceram tiveram a idéia de fazer algo minimalista, com somente os dois tomando conta de todos os instrumentos e vocais. Ele lançaram alguns simples independentes, mas depois de uma consagradora performance no Glastonbury Festival de 2007, assinaram com Columbia Records. O primeiro single pela nova gravadora foi “Great DJ”, que teve boa repercussão. O próximo single, "Shut Up and Let Me Go" apareceu num comercial do iPod e deu ainda mais exposição a dupla. O primeiro CD da banda se chama We Started Nothing e chega ao mercado brasileiro pela Sony/BMG. O CD também tem o hit “That's Not My Name", que chegou ao primeiro lugar da parada inglesa em maio deste ano, desbancando Madonna.


Veja aqui o clipe de "That´s Not My Name"

terça-feira, 12 de agosto de 2008

TESOUROS DA TV ALEMÃ





O programa Beat Beat Beat (não confundir com o célebre Beat Club) foi ao ar na TV alemã de 1969 a 1969. Transmitido de Frankfurt, o show levava ao seu palco bandas alemãs, mas também apresentava grandes nomes do pop/rock inglês, com um outro americano no meio. Com uma ou outra exceção, as performances eram ao vivo. Os 26 episódios ainda se encontram nos arquivos da TV alemã e sempre foram cobiçados por colecionadores. A Voiceprint está distribuindo agora 10 volumes de Beat Beat Beat. Os DVDs são curtos, durando de dez a vinte minutos. Alguns juntam vários artistas e outros são dedicados a nomes específicos. The Hollies, The Kinks, The Smal Faces, The Spencer Davis Group e The Yardbirds são alguns que ganharam discos especiais. E em outros volumes aparecem nomes também lendários como The Troggs, P.J. Proby, Dave Dee/Dozy/Beaky/Mick & Tich, Easybeats, Herman’s Hermits, Eric Burdon & The News Animals, The Move, The Searchers, etc..

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

MORRE ISAAC HAYES






O tecladista, cantor, arranjador e produtor, que tinha 65 anos, foi encontrado inconsciente por seus parentes em sua residência em Memphis, Tennessee, no domingo, dia 10 de agosto. Com sua cabeça raspada, voz grave e vestimenta repleta de correntes, Hayes era uma das figuras mais reconhecíveis da soul music. Ele começou na gravadora Stax, escrevendo e produzindo hits para Sam and Dave como “Soul Man” e ''Hold On! I'm Comin','' e ''B-A-B-Y.'' para Carla Thomas. Sua grande oportunidade como artista solo aconteceu em 1969 quando lançou o álbum Hot Buttered Soul, que definiu novos caminhos para a música black. Em 1971 Hayes explodiu com “Theme From Shaft”, que deu a ele um Oscar. No mesmo ano lançou o álbum duplo Black Moses, outro grande êxito. Hayes passou a trabalhar em filmes de blaxpoitation, atuando como ator como compositor. Nos anos 80 a carreira de Hayes estava em baixa, mas aos poucos ele começou a ser reverenciado pelas novas gerações. Em 2002 foi eleito para o Rock and Roll hall of Fame. O soulman se tornou um ícone para a garotada quando aceitou fazer a voz do Chef no desenho South Park, onde ficou até 2006.

domingo, 10 de agosto de 2008

ELVIS DE VOLTA COM DUETOS



A Sony/BMG está anunciando com toda a fanfarra o lançamento mundial em outubro do CD Elvis Presley Christmas Duets. Explicando: nele Elvis Presley, que morreu em agosto de 1977, faz duetos natalinos com conhecidas cantoras da country music. Até aí, nenhuma novidade. A indústria sempre usou esse tipo de artimanha – todos se lembram de Natalie Cole com seu falecido pai Nat "King" Cole em “Unforgetable”. Mas o pessoal da gravadora realça que a nova tecnologia vai permitir um grau de realismo sem precedentes, como se Elvis realmente estivesse no estúdio agora em 2008 com essas cantoras. No sábado que vem vão ser lembrados os 31 anos da morte de Elvis e o CD vai ser mostrado em primeira mão na Elvis Week, que acontece em Memphis. Algumas das músicas e artistas presentes no disco são: "I'll Be Home For Christmas" (Carrie Underwood), "Blue Christmas" (Martina McBride) "Here Comes Santa Claus" (LeAnn Rimes), "Silent Night" (Sara Evans), "Merry Christmas Baby" (Gretchen Wilson) "Silver Bells" (Anne Murray), "White Christmas" (Amy Grant), etc... A Sony/BMG vai investir pesado neste lançamento e pretende que ele seja o campeão de vendagem no fim do ano na América. O interessante é que Elvis parece ser cobaia deste tipo de tecnologia. No ano passado, um holograma do Rei do Rock participou de um dueto virtual com Celine Dion na final do programa American Idol. A música era “IF I Can Dream “ e o resultado acabou deixando o público de boca aberta.

Site da Elvis Week:
http://www.elvisweek.com/

Veja Elvis e Celine Dion juntos em “If I Can Dream”

sábado, 9 de agosto de 2008

REGGAE FEMININO





Nem sempre as mulheres são valorizadas no reggae. Mas agora a cantora Aline Duran quer provar o contrário. A paulistana de 25 anos, que lança seu primeiro CD pela a Deckdisc, intitulado Novo Dia, têm como proposta juntar reggae, dancehall, várias vertentes da música black e MPB. Ela começou sua carreira em 2003 e esteve presente nos mais importantes acontecimentos do gênero como o Carnaval Reggae 2004 (que juntou uma multidão em frente ao Estádio do Pacaembu). No Carnaval Reggae de 2007 abriu para a banda Midnite e em abril deste ano ela esteve na Argentina representando o Brasil no evento Dynamic Reggae Soundclash. Produzido por Rafael Ramos, Novo Dia tem onze canções de autoria da própria Aline, cujas letras destacam o otimismo e o romantismo. Dentre elas, “Olhar Para o Sol”, “Você Aqui” e “Pra Quem Jah Olha” (que tem a participação de Black Alien). No disco também estão Bi Ribeiro (Paralamas), DJ Marcelinho da Lua, Júlio Porto (Ultramen) e outros.


Site oficial de Aline Duran:

http://www.alineduran.com.br/

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

DONOVAN NO BRASIL



O cantor e compositor escocês Donovan, que fez muito sucesso nos anos 60 com “Mellow Yellow”, “Sunshine Superman” e “The Hurdy Gurdy Man” esteve no Brasil pela primeira vez. E ainda por cima, meio incógnito. Mas ele não veio para se apresentar ou lançar qualquer tipo de produto como CD ou DVD. Donovan desembarcou para apoiar o seu amigo, o diretor de cinema David Lynch, que lançou o livro Em Águas Profundas: Criatividade e Meditação, onde conta suas experiências de vida. Lynch comanda uma fundação que visa buscar a harmonia entre os seres humanos e Donovan é um participante ativo. Os dois são adeptos da Meditação Transcedental e a fundação de Lynch é baseada nesses preceitos. Os fãs de cinema presentes à Livraria Cultura não deram muita bola para Donovan e no breve encontro que tivemos com ele, o trovador se mostrou simpático e receptivo. Principalmente quanto a tocar no Brasil. Ele garantiu que no ano que eu vem, quando começar sua turnê mundial que vai durar três anos, o Brasil vai estar na rota. Deve ser um show parecido com o DVD The Donovan Concert - Live in LA, que saiu no ano passado nos Estados Unidos e Inglaterra, inclusive com a apresentação de Lynch. Enquanto isto, ele se prepara para lançar um novo CD (que tem o título de trabalho Ritual Groove) um outro DVD, só que duplo e com apresentações mais antigas.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

A ESSÊNCIA DE TOM




O especial Antonio Carlos Brasileiro Jobim, produzido pela TV Globo em 1987 e dirigido por Roberto Talma, sintetiza bem a obra e filosofia de vida do grande maestro e compositor. Tom Jobim fala de seu amor à natureza e ao Rio de Janeiro, recebe amigos, fala de sua influências e se mostra muito desenvolto e à vontade. O especial começa em Nova Yorque, com Tom passeando pelo Central Park e ruas da cidade ao som da deliciosa ”Two Kites”. Em outro segmento, ele recebe as divas Joyce (”Insensatez”, com participação do pianista Gilson Peranzzetta), Gal Costa (“Dindi”) e Marina Lima (“Lígia”). Depois é vez de Tom cantar com os discípulos Chico Buarque e Edu Lobo. Caetano Veloso aparece para interpretar “Eu Sei Que Vou Te Amar” A Banda Nova, que tinha em sua formação Danilo Caymmi, Paulo Jobim. As cantoras Paula Morelembaum, Ana Lontra Jobim, Maucha Adnet, Simone Caymmi e outros, acompanha Tom em “Bebel”, “Samba do Avião” e “Borzeguim” – esta última, em um clipe realizado com uma animação básica e eficiente. Paula Morelembaum (vocal) Jaques Morelembaum (violoncelo) e Paulo Jobim (violão) repassam “Bachiana Brasileira no. 5”, de Heitor Villa-Lobos, um dos heróis de Tom. O saxofonista Staz Getz também fala da importância de Tom para a música mundial. Gerry Muligan, outro papa do jazz, marca presença na parte de extras. Ele e Tom são vistos em 1963 dando uma entrevista para a TV americana, onde dão seu depoimento sobre o impacto causado pela bossa nova e como suas harmonias estavam conquistando o mundo na década de 60. O DVD sai pela Biscoito Fino.

Site oficial de Tom Jobim:
http://">http://www2.uol.com.br/tomjobim/index_flash.htm

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

A HORA DE MONIQUE



A cantora, compositora e instrumentista carioca Monique Kessous entrou no mundo da música logo cedo. A grande chance para ingressar no mercado fonográfico aconteceu em 2005, quando recebeu um convite do produtor Roberto Menescal para participar do CD Liverpool Bossa (Albatroz), com gravações dos Beatles em ritmo de bossa nova. Na Albatroz ela também marcou presença em álbuns como Stevie Wonder in Bossa e Covers in Bossa, entre outros. Quando a música “Com Essa Cor” entrou para a trilha da novela Ciranda de Pedra, o Brasil começou a tomar conhecimento de Monique. E o primeiro CD da cantora agra está sendo distribuído pela Som Livre. O disco se chama exatamente Com Essa Cor. É um disco pop, mas que tem influência de MPB, jazz, música nordestina, bossa nova, etc... A direção musical é da própria Monique e ela tocou vários instrumentos como piano, violão, cajon, acordeon e percussão. A intérprete dividiu os arranjos com o produtor Flávio Mendes. Todas as faixas são de Monique, com exceção de “Valsinha”, clássico de Vinicius de Moraes e Chico Buarque. Já “Comunique-se” é uma parceria de Monique e Roberto Menescal.

Blog de Monique:
http://www.moniquekessous.blogspot.com/

terça-feira, 5 de agosto de 2008

O BRILHO DE FRANK JR.



FRANK SINATRA JR.
Via Funchal/SP
04/08/2008


Enquanto seu pai estava vivo, Frank Sinatra Jr. era um performer relutante. Nos últimos anos de vida de Frank pai, o filho era seu diretor musical, mas evitava cantar. Neste milênio, Frank Sinatra Jr. finalmente se descobriu como artista de palco, obviamente prestando homenagem a Old Blue Eyes. Para marcar os dez anos de falecimento de seu pai, ele passou por várias capitais do Brasil com sua tour Sinatra By Sinatra. Em São Paulo, o show foi na Via Funchal. Claro, muito coisa lembra o velho Frank, mas felizmente o filho foge de fazer uma mera caricatura. Frank Jr. tem a voz um pouco anasalada e sem a mesma extensão de seu progenitor. Sua postura de palco é comedida e reverente, sem o júbilo e a arrogância do velho Frank. Mas o cantor compensa isto com muito respeito pelo material e pela pura emoção de ainda poder mostrar o creme da música popular americana. Ele definiu tudo em um momento do show: “Por seis décadas, uma pessoa (Frank Sinatra) interpretou canções de figuras como Irving Berlin, Cole Porter, George e Ira Gershwin, Jerome Kern e Antônio Carlos Jobim. Essa gente mudou a história da música e estas canções nunca vão morrer”. Na primeira parte do espetáculo, Frank Jr. se deliciou ao reviver standards como “I’ve Got a Kick Out Of You”, "A Foggy Day",“The Way You Look Tonight”, “Night and Day” (uma versão lenta, simplesmente soberba), “I’ve Got the World on a String”, “Come Rain or Come Shine”, etc... Claro, teve o momento bossa nova, com Frank Jr. interpretando “The Girl From Ipanema” e “Dindi” com a brasileira Marina de La Riva. E para o final, aquelas que a polida platéia da Via Funchal esperava: “Strangers In The Night”, “I’ve Got You Under My Skin”, “Theme From New York, New York” e “My Way”. A excelente orquestra, que mesclava músicos de Frank com vários brasileiros, brilhou recriando arranjos de Nelson Riddle, Don Costa, Gordon Jenkins, Billy May, Claus Ogerman e outros mestres. Uma noite emocionante, sob todos os aspectos.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

REVOLUCIONANDO O MUSICAL






O diretor e coreógrafo Busby Berkeley (1895-1976) foi uma das figuras mais influentes de Hollywood nos anos 30 e 40. Ele revolucionou os musicais ao criar coreografias intrincadas que imitavam caledoscópios e figuras geométricas. Ao contrário de outros diretores, ele procurava enxergar tudo através da perspectiva da lente cinematográfica, permitindo ao espectador um contexto impossível de ser visto ao vivo num teatro. Berkeley começou a lidar com coreografia quando estava no exército, fazendo os soldados marcharem em inusitadas formações. Depois, foi para a Broadway onde fez seu nome em várias produções. Em seguida Hollywood chamou e em 1933 ele coreografou e dirigiu os números de dança do clássico 42nd Street. Logo ele se tornaria diretor de filmes em tempo integral. Estas produções fizeram grande sucesso na era da Depressão, quando os americanos lotavam os cinemas para se entreter com uma diversão leve e escapista. Mas os filmes de Berkeley foram elevados a condição de arte e são cultuados até hoje. Há alguns anos a Warner soltou um box com vários filmes do diretor. A distribuidora solta nesse momento o segundo volume. The Busby Berkeley Collection Vol. 2 traz os filmes Gold Diggers of 1937 (1936), Gold Diggers in Paris (1937), Hollywood Hotel (1937) e Varsity Show (1938). Todos os DVDs tem como bônus desenhos e curtas-metragem feitos na época da produção dos filmes e documentários mais recentes.

domingo, 3 de agosto de 2008

LUXO PARA GIGI




Outro musical clássico ganha o tratamento de luxo. A Warner também vai lançar Gigi (1958) em DVD duplo. Este filme, de 1958, também foi dirigido por Vincente Minnelli e produzido por Arthur Freed, com Leslie Caron, Louis Jourdan, Maurice Chavalier e Hermione Gingold nos papéis principais. Esta fita é considerada a última grande produção da chamada era de ouro dos musicais da MGM e levou 9 prêmios Oscar, ganhando também por melhor filme e diretor. A trilha sonora, que foi escrita por Alan Jay Lerner e Frederick Loewe, trouxe canções como “Gigi”, “Thanks Heaven For Little Girls” "The Night They Invented Champagne" e “I Remember it Well”. O DVD 1 tem o filme remasterizado, com comentários da estrela Leslie Caron e da historiadora Jeanine Basinger. E ainda vem com os desenhos The Million Dollar Nickel [1952) e The Vanishing Duck [1958). O segundo DVD traz o recém-produzido documentário Thank Heaven! The Making of Gigi e uma raríssima versão de Gigi feita na França em 1948.

sábado, 2 de agosto de 2008

SINFONIA DE PARIS EM EDIÇÃO DUPLA




Considerado um dos maiores musicais de todos os tempos, Sinfonia de Paris (An American in Paris), dirigido em 1951 por Vincente Minnelli, produzido por Arthur Freed e estrelado por Gene Kelly, Leslie Caron, Oscar Levant e Georges Guétary, só estava disponível em disco simples, sem nenhum extra. Em setembro finalmente esta a situação muda, com uma edição dupla de luxo que sai pela Warner. An American in Paris (Special Edition) traz o filme com áudio e imagem recuperados no primeiro DVD. Os bônus neste disco são o curta Paris on Parade (1938) e o desenho Symphony in Slang (1941). O segundo DVD têm os documentários American Masters Documentary: Gene Kelly: Anatomy of a Dancer, feito em 2002 e ‘S Wonderful: The Making of An American in Paris, produzido especialmente para o lançamento, mostrando como foi concebido e filmado este clássico imortal da MGM que trouxe canções de George e Ira Gershwin e ganhou 6 prêmios Oscar, incluindo filme e diretor. E por falar em Gershwin, o DVD ainda tem versões alternativas em áudio de canções como “I've Got a Crush on You”, “Nice Work if You Can Get It”, “But Not For Me”, “'S Wonderful” e outras.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

O OUTRO LADO DE DARLENE



As novas gerações conhecem Darlene Love como a esposa de Danny Glover na série de filmes Máquina Mortífera. O que muitos não sabem é que ela foi uma grandes vozes do pop do anos 60. Ela era a cantora favorita do produtor Phil Spector e deu voz a hits do trio Bob B. Soxx and the Blue Jeans, além de ter sido a vocalista no megahit “He’s a Rebel” (que acabou sendo creditado a The Crystals). E ela fez backing vocal em inúmeras produções de Spector. O melhor da produção da cantora com Spector já tinha saído no CD The Best of Darlene Love, lançado nos anos 90 pela ABKO. Mas faltava um disco que compilasse o melhor do material que ela gravou longe de Spector. Isso é sanado com So Much Love – A Darlene Love Anthology – 1958-98, que sai pela Ace. Aqui tem faixas do grupo vocal The Blossoms, que era liderado por Darlene, atração fixa do programa Shindig! e que também teve uma importante atuação no especial de TV gravado em 1968 por Elvis Presley. O CD também tem participações de Darlene Love em gravações de Duane Eddy, Al Casey e Dick Dale, além de muito material solo da vocalista