quinta-feira, 31 de julho de 2008

LEMBRANÇAS PSICODÉLICAS





Depois do lançamento no ano passado de One Night At Family Dog, os arquivos do jornalista e produtor Ralph J. Gleason (um dos fundadores da revista Rolling Stone) começam a ser vasculhados. A Eagle Rock lança mais um DVD na mesma linha. Trata-se de Go Ride the Music and West Pole, dois especiais que foram exibidos na TV americana no começo dos anos 70. O DVD duplo têm como objetivo mostrar artistas que fizeram a fama da cena psicodélica de San Francisco do fim da década de 60 e começo da de 70. O DVD 1, que têm Go Ride The Music, traz shows do Jefferson Airplane (na foto) e do Quicksilver Messenger Service. David Crosby e Jerry Garcia (Grateful Dead) fazem uma participação especial. O segundo disco, com West Pole, é um pouco mais variado, contendo performances de Ace Of Cups, Steve Miller Band, Jefferson Airplane, Grateful Dead, Quicksilver Messenger Service e Sons Of Champlin.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

A VIDA DE UM HERÓI FOLK





A música popular norte-americana deve muito a Pete Seeger. O cantor, compositor, escritor, musicologista, poeta e ativista político foi responsável por popularizar canções que correram o mundo como “Where Have All the Flowers Gone?", "If I Had a Hammer (The Hammer Song)", "Turn, Turn, Turn!", “We Shall Overcome” e muitas outras. Seeger, que no começo dos anos 50 faz parte do seminal grupo The Weavers (do hit “Goodnight Irene”), nunca ligou para o estrelato e sempre esteve ao lado dos trabalhadores e gente do povo. Ele foi acusado de ser comunista e perseguido, mas nos anos 60 todos o enxergavam como um autêntico patriota e o grande responsável pelo revival da música folk que aconteceu naquela década. Hoje com 88 anos, Pete Seeger não canta mais e vive numa cabine construída com sua próprias mãos. A vida extraordinária desse grande americano é contada no documentário Pete Seeger: The Power of Song, que sai nos Estados Unidos pela Genius Products. Além da contribuição musical de Seeger, o DVD mostra sua atuação como defensor dos direitos civis e sua batalha para ajudar a combater a poluição do Rio Hudson. Bob Dylan, Joan Baez, Bruce Springsteen, Bonnie Raitt, Arlo Guthrie, Natalie Maines (Dixie Chicks), Mary Travers (Peter, Paul & Mary) são algumas das personalidades que aparecem para falar do legado e influência de Pete Seeger.


Site sobre Pete Seeger

http://www.peteseeger.net/

terça-feira, 29 de julho de 2008

ENERGIA DE LIVERPOOL



Um dos grupos mais queridos (inclusive no Brasil) que apareceram nos anos 60 foi o Swinging Blue Jeans. A banda de Liverpool tinha um approach mais fincado no rock básico e teve grande hits nas listagens de mais vendidas como “Hippy Hippy Shake”, “Good Golly, Miss Molly!” e “You´re No Good”. Em 1966 eles tinham mudado de formação e os hits diminuíram, mas o grupo continuou na ativa até 1969 gravando material de qualidade, com o vocalista e guitarrista Ray Ennis continuando como força principal. Nos anos 80, eles voltaram à atividade e ainda estão tocando em shows revival pela Europa afora. Já saíram inúmeras compilações do Swinging Blue Jeans, mas o o pessoal da EMI inglesa segue o que já fez com Gerry & The Pacemakers e Herman’s Hermits e dá o tratamento de luxo ao Swinging Blue Jeans. A caixa Good Golly, Miss Molly! – The EMI Years 1963-69, com quatro CDs, traz tudo o que o grupo gravou oficialmente, com direito a muito material inédito. Dentre as raridades, está um gravação teste para “Ol’ Man Mose”, original de Louis Armstrong que o SBJ deu um tratamento de rock. Aqui no Brasil, Roberto Carlos ouviu esta versão do Swinging Blue Jeans e a transformou em “História de Um Homem Mau”, canção que abre o álbum Roberto Carlos Canta Para a Juventude.

Site oficial:
http://www.swingingbluejeans.co.uk/

segunda-feira, 28 de julho de 2008

NEW AGE MULTINACIONAL



O cabelão e o bigodão são inconfundíveis... Sim, é ele, Yanni, um dos mais conhecidos nomes da new age pop. Os inúmeros fãs do tecladista grego vão ficar contentes com o lançamento do DVD Yanni Live! The Concert Event, pela gravadora Coqueiro Verde. O material foi gravado no Mandalay Bay Resort and Casino, (Las Vegas, Nevada) no dia 6 de novembro de 2004 e lançado lá fora dois anos depois. E finalmente o produto chega ao nosso território. Neste suntuoso espetáculo, gravado originalmente para o canal PBS, Yanni é acompanhado por uma orquestra formada por músicos virtuosos dos quatro cantos do planeta. Eles interpretam “Standing in Motion", "Rainmaker", "Keys to Imagination", "Enchantment", "On Sacred Ground", “The Stom” (baseado em O Verão das Quatro Estações de Vivaldi) e outros temas. Como sempre acontece nos shows do tecladista, as luzes e efeitos especiais complementam as idéias musicais de Yanni.

domingo, 27 de julho de 2008

GIGANTE DO BLUES INGLÊS





Uma das figuras mais importantes da cena do blues da Inglaterra foi o cantor Long John Baldry (1941-2005). Nascido John William Baldry, ele ganhou esse apelido por causa de sua altura: um pouco mais de dois metros. Em grupos como Long John Baldry and his Hoochie Coochie Men, Steampacket e Bluesology, ele descobriu ou deu força para inúmeros talentos de sua terra que logo se tornariam lendas, incluindo Rod Stewart, vários membros dos Rolling Stones, Jimmy Page, Jack Bruce, Elton John e outros. Na segunda metade dos anos 60, Baldry deixou um pouco o blues de lado e começou gravar baladas e canções comerciais, estourando com “Let The Heartaches Begin”, “Mexico” e outras. A partir dos anos 70 ele voltou a cantar blues, mas a década não foi fácil para ele: Baldry teve sérios problemas mentais e de saúde. Ele foi morar nos Estados Unidos e depois foi para o Canadá, onde ficou até sua morte. Nos anos 80, ele estava recuperado e com uma nova carreira: dublador de desenho animado e vídeo game. Ele ficou famoso por fazer a voz do Dr. Robotnik em Adventures of Sonic the Hedgehog. Ele ainda se apresentava quando faleceu há 3 anos. O livro It Ain't Easy: Long John Baldry and the Birth of the British Blues, escrito por Paul Mayers, conta a extraordinária saga de Baldry. Está saindo pela Greystone Books.

sábado, 26 de julho de 2008

GLEN VIRA INDIE





De tempos em tempos, algum veterano dos anos 50, 60 e 70 aparece com um álbum onde grava canções contemporâneas, aparentemente incongruentes com seu estilo. O mais novo a entrar neste esquema é Glen Campbell. O cantor e guitarrista, apesar de ser muitas vezes considerado um artista country, na verdade já tocou com todo mundo e teve grandes hits nas paradas como “Wichita Lineman”, “Rhinestone Cowboy”, “Southern Nights”, “Galveston” e outras. Campbell está prestes a lançar o CD Meet Glen Campbell (Capitol), onde dá vida a um repertório indie e ainda revive clássicos de John Lennon, U2 e até Velvet Underground. Se você está duvidando, dê uma olhada no track listing completo: “Sing” (Travis); “Walls” (Tom Petty & The Heartbreakers); “Angel Dream” (Tom Petty & The Heartbreakers); “Times Like These” (Foo Fighters); “These Days” (Jackson Browne); “Sadly Beautiful” (The Replacements); “All I Want Is You” (U2); “Jesus” (Velvet Underground); “Good Riddance (Time Of Your Life)” (Green Day); “Grow Old With Me” (John Lennon).

Veja Glen Campbell tocando “Good Riddance (Time Of Your Life)”

sexta-feira, 25 de julho de 2008

ORIGINAIS DOS HITS


Um dos CDS mais interessantes que está saindo no momento é You Heard It Here First! , pela gravadora inglesa Ace. O conceito é o seguinte: resgatar canções que ficar famosas com certos artistas, mas no caso aqui, as versões originais e nem sempre tão conhecidas. Todo mundo sabe que “Somethin’ Stupid” foi um estouro com Frank e Nancy Sinatra, mas será que alguém ouviu a música com Carson & Gayle? E “Suspicious Minds”, mega hit de Elvis Presley, com seu autor Mark James? “A Groovy Kind Of Love” estourou nos anos 60 com The Mindbenders e muitos anos depois com Phil Collins, mas a primeira gravação desta música foi com Dianne & Annita, incluída no CD. “Wild Thing”, gravada The Troggs, Jimi Hendrix e muitos outros, pode ser conferida com The Wild Ones, uma gravação que quase ninguém ouviu. O CD fecha com “Rock Around The Clock”, hino do rock and roll, imortalizada por Bill Halley & His Comets. Na verdade, ela foi gravada originalmente por Sunny Dae & The Knights como um fox trot! A Ace resgatou esta gravação, que pouquíssima gente conhece. No total são 26 faixas.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

AVACALHAÇÃO MUSICAL


Novamente estou em fase Spike Jones. A caixa The Legend (Infinity Entertainment Group), que vem com três DVDs e um CD, traz vários programas de TV do bandleader mais louco e todos os tempos. Lindley Armstrong "Spike" Jones (1911-1965) era líder de uma orquestra incomum, chamada The City Slickers. Além dos instrumentos normais, ele pontuava as canções com tiros, sirenes, gritos, buzinas e até arrotos. Spike foi muito popular nos anos 40 e 50, emplacando músicas como “Der Fuhrer’s Face”, “Chloe”, “Cocktails For Two”, “The William Tell Overture”, “All I Want For Christmas is My Two Front Teeth”, etc... Sem contar que Spike também destruía a obra de Mozart, Tchaikovsky e outros grandes nomes da música erudita. O Musical Depreciation Revue de Spike rodava os Estados Unidos e seus shows eram anárquicos, selvagens e hilariantes, contendo elementos de circo e vaudeville. The Legend traz Spike & The City Slickers comandando o Colgate Comedy Hour e o All Star Revue nos começo dos anos 50. Fazer música e comédia ao mesmo tempo nunca foi fácil. Mas a turma de Spìke, que incluía mestres como George Rock, Sir Frederick Gas, Doodles Weaver, Dick Morgan, Freddie Morgan, Carl Grayson, Joe Siracusa, Red Ingle, Peter James e muitos outros, era craque. Isso sim era desconstrução musical!

Veja aqui Spike Jones & The City Slickers tocando "Cocktails For Two":

quarta-feira, 23 de julho de 2008

O NASCIMENTO DO ROCK





O documentário Rock ‘n’ Roll is Born (Universal) procura traçar o que aconteceu quando Bill Haley & His Comets eram a grande sensação do momento e revolucionaram a música popular americana. Mas antes de “(We´re Gonna) Rock Around The Clock” estourar em 1955, Halley e seus músicos só eram conhecidos no circuito de country music dançante. Quando a canção foi incluída no filme Blackboard Jungle (Sementes da Violência), a revolução do rock and roll estava lançada. O DVD conta tudo isto através de cenas raras e entrevistas com os músicos Marshall Lytle, Johnny Grande (ambos do The Comets), os cantores Pat Boone e Cleve Duncan (vocalista do The Penguins) e Pete Ford (filho de Glenn Ford, astro de Blackboard Jungle). Dentre as músicas de Bill Halley & His Comets apresentadas no documentário estão “Crazy Man, Crazy" e "Shake, Rattle and Roll", retiradas de um curta-metragem de 1954 chamado Round-Up of Rhythm, além de “(We're Gonna) Rock Around The Clock" tocada no Ed Sullivan Show. E ainda tem "The Great Pretender" (The Platters) e "Tutti Frutti" (Little Richard).

terça-feira, 22 de julho de 2008

O PRIMEIRO DE ALINE



Filha da atriz Angela Muniz, a cantora Aline Muniz lança seu primeiro CD. Chamado Da Pá Virada, o disco é uma produção independente. A cantora, que agora têm 24 anos, nasceu no Rio de Janeiro e canta desde criança. Na verdade, ela começou fazendo teatro. Mas foi aí que ela percebeu que seu interesse maior era mesmo cantar. Aline fez aulas de violão e canto e vem se apresentando na noite paulistana desde 2006. Da Pá Virada é um CD pop, mas com uma base sólida de MPB por trás. Aline é eclética e cita como influências Elis Regina, Jamiroquai, Farofa Carioca, Ivan Lins, Funk como le Gusta, Lokua Kanza, Ed Motta, Rita Lee, Marisa Monte, Stevie Wonder, Ray Charles e muitos outros. O disco, que foi produzido por Lula Lafaiette e Marco de Vitta, tem 12 faixas e vale ouvir “Cidade de Isopor” (de Pedrin Ramos e Renata Arruda), “O Negócio é Amar” (clássico de Carlos Lyra e Dolores Duran, onde Aline é acompanhada pelo piano de Amilton Godoy), “Básica” (de Tatiana Colbert, a faixa de trabalho) e a canção que dá nome ao CD, de autoria de André Laffa. Aline também mostra seu lado de compositora, assinando as faixas “O Baile”, “Não Vacile” e “Sai Dessa”.

Site oficial:
www.alinemuniz.com.br

segunda-feira, 21 de julho de 2008

MARIANNE NA BEEB





Nos anos 60 e 70, quase todos os grandes nomes do pop/rock realizaram sessões exclusivas para rádio BBC da Inglaterra. Vários CDs já foram lançados trazendo raridades de Beatles, Led Zeppelin, Queen e muitos outros. Chegou a vez da rádio inglesa abrir os arquivos e soltar o material inédito de Marianne Faithfull. O CD Marianne Faithfull Live At The BBC (Universal Music/BBC) sai nos Estados Unidos e Inglaterra contendo canções que ela gravou para cinco edições do programa Saturday Club nos anos 1965/66. Acompanhada pela Orquestra de Mike Leander e pelo guitarrista Jon Marcs, ela apresenta novas versões para hits como “As Tears Go By”, “This Little Bird”, “Yesterday” e “Come Stay With Me”. No total o CD traz 15 faixas, além de entrevistas de Marianne com o apresentador Brian Matthews.

Site oficial de Marianne Faithfull:
www.mariannefaithfull.org.uk

domingo, 20 de julho de 2008

A HORA DOS MONGES



É curioso o fascínio que o público têm pelo cantos gregoriano. Muitos devem se lembrar do sucesso dos Monges Beneditinos nos anos 90. E mais um CD trazendo o cantochão consegue uma expressiva vendagem entre o público. Chants – Music For Paradise, que sai pela Universal Music, foi gravado pelos Monges Cistercian de Stift Heiligenkreuz. O Mosteiro foi fundado em 1113 nas florestas de Viena (Áustria) e no final do ano passado foi visitado pelo Papa Bento XVI. Os Monges foram descobertos depois que a gravadora saiu buscando praticantes do canto gregoriano, considerada a mais antiga forma de música escrita ainda vigente. Chants - Music For Paradise entrou para o Top Ten da parada pop da Inglaterra, passando Amy Winehouse e chegando perto de Madonna. O sucesso tem surpreendido até mesmo os religiosos, que tiveram que abrir o Mosteiro para a visita da imprensa e agora até planejam viajar pelo mundo. Dentre os temas incluídos em Chants estão “Hymn For Pentescost”, “Night Prayer” e “Requiem (Mass For the Dead)”.

Site oficial:
www.chantmusicforparadise.com

Veja aqui vídeo promocional de Chant – Music For Paradise

sábado, 19 de julho de 2008

CLÁSSICO EXPANDIDO





Nos anos 60, Carole King forjou ao lado se seu marido Gerry Goffin uma das grandes parcerias da música pop. Suas músicas foram gravadas por Monkees, Beatles, Bobby Vee, Hollies, Blood Sweat & Tears e muitos outros. Mas Carole se tornou superstar em 1971 quando lançou o aclamado álbum Tapestry. O disco ficou seis anos nas parada da revista Billboard, ganhou quatro prêmios Grammy e se tornou um dos pilares do chamado pop adulto. Músicas como “So Far Away”, “I Feel The Earth Move”, “It’s Too Late", “Smackwater Jack” e “You´ve Got A Friend” tocaram incessantemente nas rádios. E o disco tinha uma releitura para “Will You Love Me Tomorrow?” que Carole e Gerry Goffin escreveram nos anos 60 para o grupo The Shireles. O trabalho ganha um upgrade com Tapestry-Legacy Edition, que sai pela Sony/BMG. O CD duplo têm o disco em sua versão clássica de estúdio, além de versões ao vivo das mesmas canções registradas no período 1973/76.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

PAUL WELLER NA RC


A nova edição da Record Collector (agosto, número 342) já está circulando nas bancas e lojas que trabalham com revistas importadas. Na capa está Paul Weller. A revista dá uma geral na carreira do ex-membro do The Jam e do Style Council, que por sinal este ano vêm ao Brasil para se apresentar no Tim Festival. Fora isto, a publicação têm matéria sobre os Beatles na BBC, a morte do pioneiro do rock Bo Diddley, o legado musical da cidade de Memphis, raridades de Marc Bolan, a trajetória do grupo inglês Pretty Things. O lançamento em DVD do documentário All You Need is Love e 100 canções do R&B que mudaram a face da música. E ainda a sempre excelente cobertura sobre lançamentos em CD e DVD.

Site oficial da Record Collector:
www.recordcollectormag.com

quinta-feira, 17 de julho de 2008

TUDO SOBRE O LOVE



Um dos DVDS mais esperados do ano sem dúvida é Love Story, que conta a errática saga da banda psicodélica Love. Liderada pelo genial e problemático Arthur Lee (1945-2006), o Love parecia uma típica banda folk psicodélica, mas a realidade era outra. A banda sempre teve um atitude punk e suas letras refletiam medo, insegurança e paranóia. O Love lançou pelo menos três discos seminais, sendo que Forever Changes (1967) sempre é incluído em listas de melhores álbuns dos anos 60. A confusa história do Love precisava ser contada e agora tudo está registrado em Love Story. Além de cenas de arquivo, o documentário, que está sendo lançado em DVD pela Start Productions, têm entrevistas com os falecidos Arthur Lee e Bryan McLean (1946-98), e com os outros membros Alban “Snoopy” Pfisterer, Ken Forssi e Johnny Echols. Também aparecem Jac Holzman (chefe da Elektra Records), o produtor Bruce Botnick e John Densmore, baterista do The Doors. Vale lembrar que há poucos meses Forever Changes foi relançado numa edição dupla repleta de bônus e novas mixagens.

Veja o Love tocando My Little Red Book:

quarta-feira, 16 de julho de 2008

PIONEIROS DA ANARQUIA



Quem pesquisa a história do underground americano já deve ter ouvido falar do grupo The Fugs. Idealizado pelos poetas Ed Sanders e Tuli Kupferberg, eles a princípio queriam misturar música, poesia e literatura. Os dois recrutaram vários músicos, como o baterista Ken Weaver, o guitarrista Peter Stampfel e o baixista Steve Weber, embora a formação fosse variável. O trabalho do The Fugs era eminentemente anti-comercial e as músicas satirizavam a situação política dos Estados Unidos, embora eles também falassem de sexo e drogas. O som era cru, mal-tocado, mas mesmo assim, pegava na hora. Eles pareciam uma versão musical dos quadrinhos de Gilbert Shelton e Robert Crumb. O grupo participou ativamente de protestos contara guerra do Vietnã e diversas manifestações políticas. Mas Sands, Kupferberg e cia nunca se levaram muito a sério – para eles, a sátira vinha em primeiro lugar. Nos anos 60 eles gravaram vários álbuns pelo pequeno selo ESP e este material ainda hoje é muito procurado. A caixa Don't Stop! Don´t Stop!, com quatro CDs (Ace), têm os dois primeiros álbuns que a banda lançou nos anos 60, além de muito material inédito gravado na época. O livro que acompanha o box traz fotos inéditas e ensaios escritos pelo sempre batalhador e bem-humorado Ed Sanders.

terça-feira, 15 de julho de 2008

VALLE QUANTO PESA





Marcos Valle há tempos estava devendo um DVD ao vivo. Conecta ao Vivo no Cinemathéque, que sai em CD e DVD pela EMI, é uma boa opção para quem quiser conferir o atual momento sonoro de Marcos Valle. O material foi gravado ao vivo em agosto do ano passado no Cinemathéque, uma casa carioca que é point de descolados e contou com uma penca de convidados especiais, incluíndo o ex-Los Hermanos Marcelo Camelo, Fino Coletivo, Mauro Berman, Kasin, +2, Dé Palmeira e os DJs Plínio Profeta e Nado Leal. E o cantor e compositor ainda conta com uma banda pra lá de afiada. O repertório mescla alguns clássicos de Valle com criações recentes, incluindo aí canções do ótimo álbum instrumental Jet Samba (2005). Mas isto aqui está longe de ser um greatest hits, já que não têm “Viola Enluarada”, “Mustang Cor de Sangue “Preciso Aprender a Ser Só” e outras. Pelo menos ele resgatou “Selva de Pedra”, “Nem Paletó Nem Gravata” e “O Cafona”. Resumo: é menos bossa nova e mais groove. No geral, dois dedões pra cima!

segunda-feira, 14 de julho de 2008

RENATO RUSSO RESGATADO




No período intermediário entre o fim do Aborto Elétrico (1979-80) e o surgimento da Legião Urbana (1983-96), Renato Russo se intitulava "o trovador solitário”. Ele se apresentava apenas com seu violão e criou várias canções que ficaram célebres mais tarde na Legião. EM 1982, em seu apartamento em Brasília, Russo gravou de uma forma acústica várias destas canções como “Eduardo e Monica”, “Faroeste Caboclo”, “Geração Coca-Cola”, “Veraneio Vascaína” (gravada pelo Capital Inicial) e outras. A fita circulou entre amigos e foi muito pirateada. Mas agora a matriz foi descoberta e pode ser ouvida no CD O Trovador Solitário com uma qualidade sonora decente. Sai pelo selo Descobertas, da gravadora Coqueiro Verde. O responsável pelo resgate é o pesquisador Marcelo Froes, que há um bom tempo vêm cuidando do espólio de raridades de Renato e da Legião. “A irmã do Renato achou a fita original e nós recuperamos o som, que está bem aceitável. Por motivos históricos, nada foi mexido o acrescentado, é um retrato fiel desta fase do Renato”, diz Froes. No CD também têm uma gravação demo para “Que País é Este”. Outro bônus interessante é a inclusão da clássica “Summertime”, um dueto de Renato com a cantora Cida Moreira. Antes de ser famoso, Russo era fã de Cida e um dos shows dela no começo dos anos 80, subiu ao palco para fazer este dueto histórico que é mostrado no CD. Por sorte, Cida mandou registrar o momento e os fãs podem agora ouvir mais esta raridade em O Trovador Solitário.

domingo, 13 de julho de 2008

OS 20 PRIMEIROS ANOS DOS BEACH BOYS




Lançado em 1985, An American Band contava o que tinha acontecido até aquele momento na carreira do Beach Boys. Como é um documentário feito com a cooperação dos Beach Boys, certos assuntos espinhosos foram evitados. O serial killer Charles Manson, que se envolveu com Dennis Wilson, obviamente não é mencionado. E o documentário simplesmente ignora o que aconteceu no começo dos anos 70, quando eles tiveram em sua banda Blondie Chaplin e Ricky Fataar, lançando ótimos discos como Holland e Carl and The Passions. Mas a época da surf music, o lançamento de Pet Sounds (1966) e a polêmica sobre o abortado Smile (1967) são abordados decentemente. O documentário toca nos problemas pessoais de Brian e Dennis Wilson, embora sem muita profundidade. Acima de tudo, o título tem que ser conferido por causa das sensacionais cenas de arquivo, com a banda em plena forma e juventude nos anos 60 se apresentando nos programas de TV de Andy Williams, Jack Benny e Ed Sullivan, tocando no célebre T.A.M.I. Show, etc... An American Band nunca foi lançado aqui nos tempos do VHS, mas a Coqueiro Verde finalmente solta o título agora em DVD. Mesmo com uma falha ou outra, este é um título simplesmente essencial, tanto para novatos quanto para fanáticos pelos Beach Boys.

sábado, 12 de julho de 2008

RS NAS BANCAS




A edição de julho (número 22) da Rolling Stone Brasil já está nas bancas, com Barack Obama na capa. O candidato à Presidência dos Estados Unidos fala sobre suas prioridades se for eleito e até revela o que ouve em seu ipod. E a revista também tem matérias sobre Zé do Caixão (que está com filme novo, depois de muitos anos de espera), a vida na margem do Rio São Francisco, o Festival de Bonnaroo e sobre a revolução tecnológica que acontece na China. Também ganham espaço na nova RS Dave Mustaine (Megadeth), Sepultura, Queen, James Blunt, Beck, Marina Lima e outros. Este que aqui escreve, além da coluna Acervo Pessoal (que focaliza Tom Jobim), comparece com um relato sobre o momento atual do cantor e compositor Marcos Valle, que acabou de lançar o excelente Conecta (CD e DVD), que sai pela EMI.

Site oficial da Rolling Stone:
www.rollingstone.com.br

sexta-feira, 11 de julho de 2008

A DONA DO GUARDA-CHUVA





Nestes últimos meses, ninguém escapou de ouvir “Umbrella” o grande hit de Rihanna. A música faz parte de Good Girl Gone Bad, terceiro álbum da cantora nascida em Barbados há 20 anos. E como era previsível, já está circulando o DVD correspondente ao disco. E é claro, o registro digital também é puxado por “Umbrella”. Good Girl Gone Bad Live foi gravado ao vivo em Manchester (Inglaterra) em dezembro do ano passado e também tem outros hits da cantora como “Don´t Stop The Music”, “Hate That I Love You So”, “SOS”, etc.. E O DVD vem com um documentário com os bastidores desta mais recente tour da cantora. E para quem é fã da Rihanna, a gravadora promete para este mês Good Girl Gone Bad Reloaded, com três músicas a mais.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

FOUR SEASONS NA MOTOWN



Frankie Valli & The Four Seasons foram uma das maiores bandas dos anos 60, estourando com “Sherry”, “Big Girls Don´t Cry”, “Working My Way Back To You” e muitas outras, que traziam o inconfundível falsete de Valli, a produção esmerada de Bob Crewe, as canções memoráveis de Crewe e Bob Gaudio e as harmonias vocais do resto do grupo. Mas no final da década o grupo começou a perder terreno para artistas com orientação psicodélica ou que faziam um som mais pesado. Em 1971, Valli e seus companheiros assinaram com a lendária gravadora Motown. Eles então lançaram um álbum (Chameleon) e vários singles ("Walk On”, “Don't Look Back" , "How Come" e "Hickory", que foram ignorados pelo público. Mas “The Night” causou impacto na Inglaterra. A banda estava se preparando para gravar um segundo álbum pelo selo, mas nada foi adiante. O contrato acabou no final de 1974. Frankie Valli & The Four Seasons foram então para a Private Stock e aí começou o renascimento comercial dos rapazes de Nova Jersey. Mas este período da Motown, que foi sem dúvida de transição, ainda é cultuado pelos fãs. E agora sai The Motown Years pela Hip-O Select (subsidiária da Universal Music). O CD duplo tem tudo o que Frankie Valli & The Four Seasons gravaram na Motown, incluindo o material inédito que deveria ter saído no segundo álbum mas que nunca chegou às lojas.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

EX-BARÃO EM SP



Rodrigo Santos foi o baixista do Barão Vermelho por 17 anos. Tocou com Kid Abelha, Blitz, Léo Jaime, e Os Miquinhos Amestrados, além de ter feito parte do grupo Os Britos, banda que fundou com George Israel (Kid Abelha) e Guto Goffi (Barão Vermelho), que lançou CD/DVD. E ainda achou tempo para gravar seu primeiro disco solo, chamado Um Pouco Mais de Calma (Som Livre). Amanhã, no Mata Café, Rodrigo vai dar uma geral no seu trabalho. Acompanhado por uma banda formada em São Paulo especialmente para essa noite, ele vai tocar as canções "Pão-Duro", que fez parte da trilha da novela ‘Os 7 Pecados’, "Nunca Desista do Seu Amor", "Um Pouco Mais de Calma" parceria com Roberto Frejat, "Tempos Difíceis", escrita com Zélia Duncan e Lobão, além de releituras de algumas músicas do Barão Vermelho, como “Maior Abandonado”, “Meus Bons Amigos”, “Puro Êxtase” e “Por Você”. O show inclui ainda musicas inéditas que farão parte do próximo CD & DVD, que será gravado ao vivo no Canecão em breve. E o melhor: o show vai ter a participação dos convidados especiais Paulo Ricardo, Roger (Ultraje á Rigor), Fê Lemos (Capital Inicial) e Bianca Jordão (Leela). Na banda de Rodrigo estão o guitarrista Emeson Villani (Titãs & Funk Como Le Gusta), o também guitarrista Fernando Magalhães (Barão Vermelho) o baixista Mingau (Ultraje a Rigor) e o baterista Bacalhau (Ultraje a Rigor). O Na Mata Café fica na Rua da Mata (Itaim Bibi), 70. O telefone é 3079-0300. Começa às 23h. O preço: 26 reais (mulheres) 31 reais (homens).

Site oficial de Rodrigos Santos:
www.rosantos.com.br

terça-feira, 8 de julho de 2008

VIVA CAZUZA!



O DVD Pra Sempre Cazuza, que sai pela Universal Music, foi produzido para marcar os 50 anos que o cantor e compositor Cazuza completaria neste ano de 2008. E neste dia 7 de julho foram lembrados os 18 anos de sua morte. Aqui temos dois especiais produzidos para a TV Globo, destacando duas fases distintas de sua carreira, editados cronologicamente. O primeiro especial foi gravado no início da trajetória solo de Cazuza no ano de 1985 e fazia parte do Programa Mixto Quente. È um Cazuza mais roqueiro e pra cima, mandando ver em “Exagerado”, “Medieval II” e “Por Que a Gente É Assim”. O outro especial, chamado Uma Prova de Amor, já traz Cazuza em sua fase mais romântica e existencial. Dentre as músicas, “Faz Parte do Meu Show, “O Tempo Não Pára”, “O Nosso Amor a Gente Inventa”, etc... O especial ainda teve participações de Gal Costa, Simone, Gilberto Gil, Sandra de Sá e Frejat, além de um depoimento do grande amigo Ney Matogrosso. E ainda têm dois clipes: “O Mundo é um Moinho” (Cartola) e a sempre festejada “Faz Parte do Meu Show”. A duração total é 71 minutos. Oportuno resgate.

Veja Cazuza cantando "Faz Parte do Meu Show":

segunda-feira, 7 de julho de 2008

TECHNO FRANCÊS NO BRASIL




O quarteto Birdy Nam Nam é um dos grandes sucessos da atual cena da música eletrônica francesa. Formado pelos DJs Crazy-B, DJ Pone, DJ Need e Little Mike, o Birdy Nam Nam já se prepara para vir ao Brasil em breve. No dia 20 de junho eles tocam em São Paulo no Clube Vegas, fazendo parte do evento Panorama do Cinema Francês. No dia seguinte eles se apresentam em Brasília, num show gratuito na Concha Acústica da cidade. Há quase dez anos na estrada, o Birdy Nam Nam mistura techno, eletro e hip hop e já esteve na União Sovietica, Estados Unidos, Espanha, Bélgica e Japão, mas esta é a primeira vez que se apresentam em nossa terra. E para aproveitar a ocasião, a gravadora ST2 coloca no nosso mercado o CD de estréia do quarteto, que saiu originalmente em 2006, trazendo música como “Transition”, “Escape”, “Body, Mind, Spirit”, “New Birth”, além de vários bônus.

Site oficial do Birdy Nam Nam
http://www.birdynamnam.com/

Perfil no MySpace:
www.myspace.com/birdynamnam

sábado, 5 de julho de 2008

ROMANCE COM ROSA





Uma das intérpretes brasileiras mais conceituadas no exterior, Rosa Passos lança agora um dos grandes discos de 2008. È O CD Romance, que sai pela Universal Music. Este é o 14o título da cantora e já tinha sido distribuído no exterior há pouco pelo selo Telarc. Alguns chamam Rosa de “João Gilberto de saias”, o que não deixa de ser um elogio, mas ela vai muito além de repisar cacoetes consagrados de bossa nova. A cantora, compositora e violonista se aprofunda cada vez mais no jazz, dando ao CD um clima meio fim de noite, menos ensolarado que a bossa nova. No repertório, muitas músicas conhecidas como “Eu Sei Que Vou Te Amar" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), "Preciso Aprender a Ser Só" (Paulo Sérgio e Marcos Valle), "Álibi" (Djavan), “Tatuagem” (Chico Buarque/Ruy Guerra) e outras. Vale ouvir para ver o que Rosa fez com muitas destas canções, passando longe de clichês e obviedades. E ela também resgata obscuridade como “Neste Mesmo Lugar” (Armando Cavalcanti/Klecius Caldas) e “Nossos Momentos” (Luís Reis/Haroldo Barbosa), dois sambas-canções. E Rosa já está na Europa, onde deve se apresentar em festivais de jazz do Velho Mundo.

Site oficial de Rosa Passos:
www.rosapassos.com.br

sexta-feira, 4 de julho de 2008

O COMEÇO DO BLUES BROTHERS





Saiu nos Estados Unidos a terceira temporada do célebre Saturday Night Live, agora cobrindo os anos 1977/78. O box, que sai pela Universal, têm no total sete DVDs. O show ainda estava no auge e trazia sua melhor formação, que contava com John Belushi, Dan Aykroyd, Gilda Radner, Garrett Morris, Jane Curtin, Laraine Newman e Bill Murray. Chevy Chase retornou para uma aparição especial e Steve Martin roubou a cena apresentando um dos programas. Mas esta terceira temporada do SNL ficou célebre por ter introduzido a dupla Blues Brothers, vivida por Belushi e Aykroyd. O Blues Brothers ganhou vida própria e a dupla gravou vários álbuns de sucesso, além de terem feito um longa metragem em 1980 que também foi bem na bilheteria. E nesta terceira temporada os convidados musicais também foram de primeira, incluindo Ray Charles, Paul Simon, Jackson Brown,Taj Mahal, Billy Joel, Ashford & Simpson, Art Garfunkel, Bonnie Raitt, Meatloaf, Jimmy Buffett, The Nitty Gritty Dirt Band, Randy Newman, etc...

quinta-feira, 3 de julho de 2008

RELÍQUIAS DOS ANOS 80



E lá fomos nós nessa quarta-feira à noite para a Via Funchal conferir o tal show de sétimo ano da Rádio Kiss, a chamada “rádio rock”, seja lá o que isso signifique hoje em dia. O line up só tinha veteranos dos anos 80, fazendo paródias deles mesmo e involuntariamente de outros. A noitada abriu com Nasi, agora longe do Ira! tentando emplacar sua carreira solo. Boa banda, com feeling para o blues. O show foi curto, com um ou outro hit do Ira!, alguma coisa de seu CD solo e covers de Raul Seixas e Clash. Por falar em Clash, o T.S.O.L. que entrou em seguida, lembrou muito a antiga banda de Joe Strummer, tanto nas letras panfletárias quanto no som hardcore, com alguma levada de surf e psychobilly. Claro, tocaram seu único hit radiofônico, “Flowers by The Door”. O pessoal do Gene Loves Jezebel, já veio outras vezes ao Brasl e nessas ocsiões tocou para apenas uma mirradas testemunhas. Os góticos então devem ter ficado contente com a recepção calorosa que tiveram desta vez. O vocalista Michael Aston é camp, mas a banda no geral parece mais um The Cure menos choroso. E depois da canseira de quase uma hora, à meia-noite subio ao palco o Echo & The Bunnymen. A voz do “brasileiro honorário” Ian McCullough , o “Mr. Caipirinha”, está um bagaço, mas o cara é mesmo idolatrado por aqui e se tinha algum incauto que nunca ouviram esses caras tocando ao vivo “Killing Moon”, então a noite foi perfeita para eles. È claro que o Echo é uma paródia de tempos melhores, mas tudo poderia ser pior. Mas foi duro agüentar os locutores da rádio saudando a “nação roqueiro”. Curioso: indies, modernos e emos nem passaram perto da Via Funchal...

quarta-feira, 2 de julho de 2008

JETHRO TULL NA ALEMANHA





Para marcar seus 40 anos de existência, o grupo britânico Jethro Tull solta um DVD histórico com gravações ao vivo na Alemanha em registros realizados num período de quase 25 anos. Jack in the Green: Live in Germany (Eagle/ST2) traz a turma liderada pelo cantor e flautista Ian Anderson repassando aqueles clássicos de sempre, mas que nunca cansam. A maior parte das canções vêm de registros realizados em solo germânico em 1982 e 1986. Mas ainda tem músicas gravadas em 1979, 71 e 1996. Vale citar "Hard Times”, “Heavy Horses”, “Jack In The Green”, “Sweet Dreams”, “Aqualung”, “Locomotive Breath”, “Hunting Girl Out In The Green”, “Thick As A Brick”, “Black Sunday”, “Too Old To Rock'n'Roll, Too Young To Die”, etc... Belo resgate do passado de uma mais duradouras e queridas bandas da história do prog rock. E lá fora, This Was, o primeiro álbum da banda e que saiu originalmente em 1968, está sendo lançado em CD duplo, com mixagens mono e estéreo, takes alternativos, versões feitas para a BBC e outras raridades.

Site oficial do Jethro Tull:
http://www.j-tull.com/

terça-feira, 1 de julho de 2008

ESTRÉIA PODEROSA



Outro título legal que está saindo pela série Classic Albums é o primeiro do grupo The Doors. O disco, que teve apenas o nome da banda, saiu pelo selo Elektra no dia 4 de janeiro de 1967 e foi produzido por Paul Rotchild. Ele fez muito sucesso, principalmente por sido puxado pelo mega-hit “Light My Fire”, embora a versão aí incluída fosse a estendida e não a editada, lançada em single. Mas o álbum servia como contraponto a todo o otimismo do flower power, prevendo tempos mais negros e difíceis que viriam a seguir. E o álbum encerrava com “The End”, um épico edipiano criado por Jim Morrison e que serviu como “hino” oficial para os soldados que eram mandados ao Vietnã. O documentário de 88 minutos têm entrevistas com Ray Manzarek (teclados), Robby Krieger (guitarra) e John Densmore (bateria) e cenas históricas com o falecido Jim Morrison em ação. Aparecem trechos das canções “Break On Through (To The Other Side)”, “The Crystal Ship”, “Back Door Man”, “Alabama Song (Whisky Bar), ”Light My Fire” e “The End”. Sai pela Eagle/ST2.

Veja o The Doors tocando "The Crystal Ship"