segunda-feira, 30 de junho de 2008

OS FANTASMAS DE JOHN LENNON





Lançado em 11 de dezembro de 1970, John Lennon/Plastic Ono Band foi um marco na carreira do ex-Beatle. Nele, Lennon, tirava do armário todos seus fantasmas pessoais, rompia de vez com o passado e declarava “o sonho acabou” na música “God”. O disco, que teve produção de Phil Spector e John Lennon, até hoje não perdeu seu poder. Agora ele também faz parte da série Classic Albums, que sai em DVD pela ST2. O álbum foi resultado da Terapia Primal, um conceito criado pelo Dr. Arthur Janov. Nela, o paciente tinha que soltar tudo para fora, revelando seus traumas das época da infância até o atual momento. Como conseqüência, Lennon criou algumas de suas mais poderosas canções como a já citada “God”, álem de “Working Clas Hero”, “Mother”, “Love”, “Hold On”, etc... O DVD têm entrevistas com Yoko Ono, Ringo Starr, Klaus Voorman, Phil McDonald e Richard Lush (engenheiros de som do estúdio Abbey Road), Dr. Arthur Janov e Jan Wenner, fundador da revista Rolling Stone. E o próprio Lennon é ouvido em depoimentos de arquivo.

Site oficial de John Lennon:
www.johnlennon.com

domingo, 29 de junho de 2008

REI DO BLUES AO VIVO


O bluesman B.B. King comemorou em 2005 seus 80 anos de idade com várias apresentações ao redor do mundo. No final de 2006, ele inclusive esteve novamente no Brasil. Apesar de muitos terem comentado que esta seria a tour de despedida do veterano cantor e guitarrista, King ainda segue tocando nos Estados Unidos e participa de eventos especiais. Assim, nada melhor do que ver o mestre ainda em ação no DVD B.B. King Live, que sai aqui pela Universal Music. O DVD foi gravado no ano passado em clubes de Nashville e Memphis. No repertório, grandes clássicos de King como “When Love Comes to Town, “Why I Sing the Blues”, “Rock Me Baby”, e é, claro “The Thrill Is Gone". King e sua eterna guitarra Lucille também mandam ver em standards do cancioneiro americano como “You Are My Sunshine” e “When The Saints Go Marching In".

Veja B.B. King tocando "The Thrill is Gone" no ano passado:

sexta-feira, 27 de junho de 2008

O BÁSICO DE RIVERS




O cantor e compositor americano Johnny Rivers esteve no Brasil há uns dois meses novamente para uma série de apresentações em nosso território. E em função disto, mais uma compilação com os hits do artista chega às lojas. Johnny Rivers Classic, que sai pela gravadora Som Livre, têm no total 14 faixas. As músicas são: “Do You Wanna Dance”, “Poor Side of Town”, “It´s Too Late”, “Memphis”, “A Whiter Shade of Pale”, “The Tracks of My Tears”, “Oh, Pretty Woman”, “If I Were a Carpenter”, “In the Midnight Hour”, “Summer Rain”, “California Dreamin”, “Sunny”, “Hey Joe” e “Cupid”. Nenhuma grande surpresa aqui e faltam faixas importantes (como "Swayin’ to To The Music”, “Baby I Need Your Lovin'” e “Secret Agent Man”), mas o CD quebra o galho para quem não tem nada de Rivers.

Site oficial de Johnny Rivers:
http://www.johnnyrivers.com/

quinta-feira, 26 de junho de 2008

GODFATHER OF SOUL FAZENDO HISTÓRIA





Sem dúvida, a década de 60 foi fundamental na carreira de James Brown (1932-2006). O soulman emplacou várias canções na parada pop e passou a ser conhecido também pelo público branco. E ele também se tornou uma espécie de embaixador do povo negro americano – em seus shows ele pregava o orgulho de sua raça, mas insistia que o pessoal devia agir na paz, sem apelar para a violência. O box I Got The Feelin': James Brown In the '60s (Shout Factory), com três DVDs, radiografa este momento peculiar na trajetória do Godfather Of Soul. No dia 5 de abril de 1968, que foi a noite seguinte ao assassinato do Dr. Martin Luther King, as cidades americanas estavam explodindo em tumultos e conflitos raciais. James Brown cantou no Boston Garden, embora o show quase tenha sido cancelado. A apresentação foi gravada e transmitida pela TV. A população negra ficou em casa para assistir a performance e com isso muita encrenca foi evitada. No box, um dos DVDS traz o documentário The Night James Brown Saved Boston, que conta como tudo aconteceu. O outro DVD, James Brown Live At The Boston Garden, traz esta lendário apresentação na íntegra. O terceiro disco, James Brown Live At The Apollo ’68, têm um show realizado pelo cantor no lendário Teatro Apollo, no Harlem, em Nova Yorque.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

DUPLA DINAMITE



Sam Moore e Dave Prater formavam a dupla Sam & Dave, grandes nomes das soul music dos anos 60. O duo gravava pela Stax e seus discos eram impecáveis, trazendo canções escritas e produzidas por Isaac Hayes e David Porter. Eles ficavam na Stax de 1965 a 1968, emplacando clássicos como “Soul Man” (sua marca registrada), “Hold On! I’m A Comin’”, "Soothe Me", You Don’t Know Like I Know”, “I Thank You” e outras. Seus shows eram verdadeiras experiências, com Sam & Dave levando a efervescência da música gospel para o palco. Mas em 1969 eles foram para Atlantic e a carreira deles lentamente começou a declinar. Sam & Dave também já não se entendiam mais e logo a dupla se separou. Nos anos 80, com o sucesso dos Blues Brothers (com John Belushi e Dan Aykroyd imitando/parodiando a dupla), Sam & Dave voltaram novamente à evidência. Infelizmente, Dave Prater morreu em 1988 num acidente de carro. A saga da “Dupla Dinamite” é contada na documentário Sam & Dave - The Original Soul Men que sai lá fora pela Universal Music. As cenas de arquivo são incríveis – boa parte do material não era visto desde a época em que foi exibido originalmente. Imperdível.

Veja aqui Sam & Dave cantando "Soul Man"

terça-feira, 24 de junho de 2008

O GRANDE P.J. PROBY



Nascido no Texas, P.J. Proby (nome verdadeiro: James Marcus Smith) se tornou um superastro quando se mudou para a Inglaterra em 1963. Nos Estados Unidos, ele gravou demos para Elvis Presley e foi compositor do staff da Liberty, além de ter lançado vários singles com o nome Jett Powers. Quando foi para o velho mundo, Proby se associou ao produtor Jack Good e passou a gravar baladas e rocks bombásticos, estourando com “Hold Me”, “Maria”, “I Believe”, etc... O problema é que Proby sempre foi imprevisível e uma série de escândalos e confusões financeiras bombardearam sua carreira. Mas Proby, que em novembro completa 70 anos, é um sobrevivente a ainda está na ativa. Para a marcar a data, a EMI inglesa lança a compilação The Best of P.J. Proby – The EMI Years 1963-72, com todos os hits de Proby, além de gravações raras e inéditas como suas versões para “Delilah” (hit de Tom Jones ) e “And The Sun Will Shine” (dos Bee Gees).

Site oficial de P.J. Proby:
http://www.proby.co.uk/

Veja P.J. Proby cantando "Hold Me"

segunda-feira, 23 de junho de 2008

PIRATA DO ROCK INGLÊS



Um dos maiores nomes do rock inglês pré-Beatles foi Johnny Kidd & The Pirates. Johnny Kidd (nome verdadeiro: Frederick Heath) era um cantor selvagem e enérgico e sua banda não deixava por menos. Na primeira metade da década de 60, Johnny Kidd e seus companheiros deixaram uma série de clássicos, incluindo “Shakin’ All Over”, um dos grande hinos do rock inglês, que foi regravada inúmeras vezes, inclusive pelo The Who - que começou imitando Johhny Kidd & The Pirates. Infelizmente, Kidd morreu em 1966 num acidente de carro. Mas seu legado sonoro é cultuado até hoje. A EMI inglesa agora solta The Best Of, com 56 faixas. Estão incluídos todos os clássicos da banda como a já citada “Shakin’ All Over”, além de “Please Don't Touch”, “I'll Never Get Over You”, “Hungry For Love”, “Oh! Boy”, etc... Para os colecionadores, os atrativos são as inéditas “Spanish Armada” e “Popeye", recém-descobertas nos arquivos da gravadora.

domingo, 22 de junho de 2008

POWER POP NO IBIRA




O Badfinger foi uma das grandes bandas dos anos 70. Eles foram descobertos pelos Beatles e acabaram definindo o chamado powerpop. Mas, apesar do sucesso, a trajetória do Badfinger foi pontuada por tragédias. Tom Evans e Peter Ham, seus principais compositores e cantores, acabaram se enforcando depois de uma série de problemas pessoais e financeiros. O baterista Mike Gibbins morreu em 2005. Desta forma, só sobrou o guitarrista Joey Molland, que mesmo assim, levou o nome do Badfinger adiante. E essa versão do Badfinger esteve em São Paulo neste final de semana para um evento chamado Rockfest. O show aconteceu no ginásio do Ibirapuera e contou com uma platéia devotada e animada. Também participaram Ronnie Packer (cover de Elvis Presley) e a banda Revolution (com um repertório de Beatles). Foi uma bela performance, com os músicos de Molland tocando com vontade e respeitando o espírito do Badfinger dos anos 70. E Joey Molland é um sujeito extremamente simpático e acessível, além de ainda estar tocando e cantando bem. Não faltou nenhum hit, com o pessoal vibrando ao som de clássicos dos anos 70 "Come and Get It", "No Matter What", "Day After Day", “Without You” e "Baby Blue". Agora, é esperar que o Rockfest continue e traga em breve os outros mestres do powerpop, o Raspberries.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

TUDO DOS HERMAN’S HERMITS



Uma das mais bem-sucedidas e lembradas bandas da invasão britânica dos anos 60 foram os Herman’s Hermits. Formado em 1963 em Manchester por Peter Noone (vocal), Keith Hopwood (guitarra), Karl Green (baixo), Derek Leckenby (guitarra) e Barry Whitwam (bateria), os Hermits deram muito trabalho aos Beatles e tiveram inúmeras músicas nas paradas. Dentre elas, “Mrs. Brown You Got A Lovely Daugher”, “I’m Into Something Good”, “I’m Henery The Eight”, “A Little Bit Better”, “Listen People”, “A Must To Avoid”, “This Door Swings Both Ways”, “There's a Kind of Hush", “Dandy”, “No Milk Today", "Something's Happening", “My Sentimental Friend” e "Here Comes the Star". A produção ficava com Mickie Most. A caixa Herman's Hermits & Peter Noone - Into Something Good / The Mickie Most Years 1964-1972, tem 4 CDs e está sendo lançada pela EMI inglesa. O pacote traz tudo o que a banda gravou, além de material solo de Peter Noone.

Site oficial de Peter Noone
http://www.hermanshermits.com/

quinta-feira, 19 de junho de 2008

A JORNADA ESPIRITUAL DE CASH





Apesar de ser considerado um dos grandes rebeldes da música country, Johnny Cash (1932-2003) também tinha uma lado religioso muito forte. Quando ele chegou na Sun Records em 1955, queria gravar música gospel, mas o dono, Sam Phillips, o dissuadiu. Mas por todo o resto de sua carreira Cash sempre fez questão de registrar canções de fé e inspiração. Isso ficou ainda mais forte no final dos anos 60, quando abandonou as drogas e se casou com sua eterna paixão, a cantora June Carter. A faceta religiosa do “Homem de Preto” é explorada em A Música Gospel de Johnny Cash, que sai em DVD e CD pela EMI. O DVD é um documentário de uma hora e meia apresentado pelo jornalista Dan Rather e nele é mostrado como a música inspiracional ajudou a moldar a vida e carreira de Cash. Cash produziu um filme sobre a vida de Jesus Cristo, escreveu um livro sobre o apóstolo Paulo e participou de várias cruzadas do pastor Billy Graham. O CD duplo tem 25 canções, incluindo “I Was There When It Happened”, “Daddy Sang Bass”, “When The Saints Go Marching In”, “Man In Black”, “Farther Along” e outras.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

RC NAS BANCAS


A mais nova edição da excelente revista inglesa Record Collector já pode ser encontrada em bancas ou livrarias que trabalham com publicações importadas. Nem tudo é perfeito – Madonna está na capa. Mas o recheio da RC 351 vale a pena. Tem matéria sobre o grupo britânico Dave Clark Five, o relançamento de Pacif Ocean Blue (disco solo de Dennis Wilson dos Beach Boys), uma entrevista com Steve Winwood, uma bate papo com ex-Supreme Mary Wilson e uma análise sobre a trajetória do The Fugs, anárquico grupo do final dos anos 60. E ainda um monte de resenhas sobre os livros, CDs e DVDs mais interessantes que acabaram de sair no mercado mundial.

Site oficial da Record Collector:
http://www.recordcollectormag.com/

terça-feira, 17 de junho de 2008

FICHA COMPLETA DE KENNY




Um dos grandes superstars da música country moderna, Kenny Rogers (nascido em Houston, Texas, no dia 21 de agosto de 1938), na verdade, é dono de uma carreira mais longa e variada do que se possa imaginar. Ele começou no fim dos anos 50 tocando baixo num trio de jazz (Bobby Doyle Three), depois se mudou para o folk (com o New Christy Minstrels) e passou a liderar o First Edition, que em 1967 teve um enorme hit com psicodélica “Just Dropped In”. Mas logo o First Edition se tornou uma banda de country rock e Kenny, ao deixar o grupo na metade dos anos 70, enveredou pelo pop romântico. O cantor sempre soube escolher seu repertório e produtores e se deu bem gravando duetos com várias cantoras, incluindo Dottie West, Kim Carnes, Dolly Parton e até Sheena Easton. Além de cantor de sucesso, Kenny também se destacou como ator, fotógrafo e empresário. Os 50 anos de carreira e 70 de idade de Kenny Rogers são celebrados no documentário The Journey (Coqueiro Verde), que tem as obrigatórias entrevistas e cenas de arquivo. Aqui, os vários amigos e colaboradores aparecem para elogiar o talento, caráter e ética de Kenny, incluindo Lionel Richie (que cedeu a Kenny o hit “Lady”) e Willie Nelson (com quem Kenny canta no documentário o standard “Blue Skies”). The Journey é um belo tributo ao “The Gambler”.

Stie oficial de Kenny Rogers:
http://www.kennyrogers.com/

Veja Kenny Roger cantando o hit “The Gambler”

segunda-feira, 16 de junho de 2008

OUTRAS FACETAS DA BEATLEMANIA





Dois lançamentos em DVD revelam facetas pouco exploradas do fenômeno Beatles. The Unseen Beatles é um documentário que foca basicamente no que rolava por trás das turnês que o Fab Four realizaram no período 1963-66. São mostradas entrevistas de época e cenas de bastidores, além de depoimentos recentes de pessoas que trabalharam nos anos 60 com os rapazes de Liverpool. No começo, os Beatles até curtiam os shows, mas depois se cansaram: as tours eram uma total loucura, com as fãs avançando histericamente em cima da banda, sem contar que a gritaria era tanta que ninguém ouvia nada. Em 1966, depois de incidentes nas Filipinas e nos EUA, os Beatles pararam de se apresentar o vivo. O documentário têm algumas cenas do último show feito pelos Beatles, realizado no dia 22 de agosto de 1966 no Candlestick Park, em São Francisco. Um fã registrou algumas seqüências em sua filmadora caseira, sem saber que aquilo se transformaria em documento histórico. O outro DVD se chama Stuart Sutcliffe, o Beatle Que Foi Esquecido. Stu, como costumava ser chamado, nasceu na Escócia no dia 23 de junho de 1940 e era amigo de escola de John Lennon. O rapaz era um talentoso pintor, mas John o convenceu a participar dos Beatles, mesmo sabendo que ele não era músico. Stu enganava no baixo e foi com os rapazes para a Alemanha, onde conheceu a fotógrafa Astrid Kirchherr. Os dois se apaixonaram e Stu deixou a banda e ficou por lá. Infelizmente, Stu morreu em Hamburgo no dia 10 de abril de 1962, ao 21 anos, vitimado por um derrame cerebral. Mas o rapaz foi importante por ter feito parte da mitologia inicial dos Beatles, principalmente em seu impacto visual. O documentário cobre todas essas áreas, mas dá uma certa ênfase ao legado dele como pintor e artista. Esses DVDs são lançamentos da Coqueiro Verde.

domingo, 15 de junho de 2008

DO VAUDEVILLE AO ROCK






Há cerca de 30 anos, o documentário All You Need Is Love, criado por Tony Palmer, foi uma sensação. Dividido em 17 episódios, ele procurava contar a história da música popular americana e inglesa, do começo do século 20 até metade dos anos 70. All You Need Is Love foi exibido na TV inglesa de 1976 a 1980 e há muito tempo seu relançamento era requisitado por fãs e pesquisadores. Agora a série está de volta à circulação, num box de cinco DVD lançado pela Zeit Media Limited. Vaudeville, jazz, blues, ragtime, big band, country e todas as facetas do rock and roll são focalizados em All You Need Is Love, através de entrevistas exclusivas e cenas raras de arquivo. Quem estiver com grana (e tempo, afinal, tudo dura 1005 minutos), não deve perder!

Site oficial:
http://www.allyouneedislovedvd.com/

Veja um pequena prévia:

sábado, 14 de junho de 2008

COUNTRY SEM FIRULAS




O texano Buck Owens (1929-2006) foi um dos mais bem sucedidos e criativos nomes da country music. Ele nunca deu muita bola para o conservadorismo de Nashville e se estabeleceu em Bakersfield, na Califórnia. Owens começou a gravar a na metade dos anos 50 na Capitol Records e viveu anos de glória, emplacando hits como “Under Your Spell Again”, “Waitin’ in Your Walfare Line”, “Above And Beyond”, “Before You Go”, “Together Again”, “Love's Gonna Live Here” e muitas outras. E não podemos esquecer de “Act Naturally” que os Beatles gravaram em 1965 para o lado B do single “Yesterday”, com Ringo Starr nos vocais. E esta música batiza a caixa que o selo alemão Bear Family acaba de lançar. Act Naturally, com 5 CDs e um livro de 84 páginas, têm tudo o que Buck Owens gravou de 1953 a 64. Owens e seu grupo The Buckaroos eram bem versáteis. Eles se saiam bem nas baladas, mas as canções geralmente eram aceleradas, no estilo honky tonky, temperada por sua excelentes solos de guitarra e pelas harmonias vocais de seu fiel escudeiro, o também guitarrista Don Rich. Por duas décadas Owens apresentou ao lado de Roy Clark o programa country Hew Haw e permaneceu na ativa até sua morte em 2006.

Veja aqui Buck Owens & The Buckaroos tocando “Act Naturally” e “Memphis Tennesee”

sexta-feira, 13 de junho de 2008

SURFANDO COM JAN & DEAN!






Depois dos Beach Boys, a dupla Jan & Dean foi o maior nome da surf music. Na verdade, Jan Berry (1941-2002) e Dean Torrance começaram antes da banda de Brian Wilson e foram grande influência no começo do som dos rapazes da praia, Jan & Dean dominaram o pop americano da primeira metade dos anos 60, até saírem de cena em 1966, depois de já ter sofrido um grave acidente de carro que quase tirou sua vida. Já foram lançadas incontáveis compilações de Jan & Dean, mas The Complete Liberty Singles, CD duplo que sai pela Collector’s Choice, vem agradar a muitos colecionadores que esperavam ter todos os singles que a dupla lançou em sua ordem correta e com a mixagem mono original. São 44 faixas, destacando os eternos hits “Linda”, “Surf City”, “Honolulu Lulu”, “Drag City”, “Dead Man’s Curve", "The New Girl in School”, “The Little Old Lady (from Pasadena)”, “Ride the Wild Surf”, “Sidewalk Surfin’”, “(Here They Come) From All Over the World”, “You Really Know How to Hurt a Guy", “I Found a Girl”, “Batman”, “Bucket T”, “Popsicle”, etc...

Página sobre Jan & Dean na Collector´s Choice
http://www.ccmusic.com/item.cfm?itemid=CCM09492

Site oficial de Jan Berry
http://www.jananddean-janberry.com/

Site oficial de Jan & Dean
http://www.jananddean.com

Veja Jan & Dean cantando o hit “Surf City”

quinta-feira, 12 de junho de 2008

ADEUS, TOTO!




Apesar de não muito apreciado pela crítica, o grupo Toto teve um considerável sucesso junto ao público em seus trinta anos de carreira. Nos anos 80, o Toto viveu seus dias de superstar. No total, foram 30 milhões de discos vendidos. Em 1992, o grupo sofreu um duro golpe com a morte do baterista Jeff Porcaro, mas mesmo assim perseverou. Além de sua carreira na banda, os membros também eram destacados músicos de estúdio. Tocaram com Elton John, Chicago, Stevie Wonder, Paul McCartney, Miles Davis, Santana, Michael Jackson e até a brasileira Rita Lee. Agora, o cantor, frontman e vocalista Steve Lukather anunciou sua saída e que com isto, o Toto encerraria suas atividades. Além de Lukather, o Toto contava em sua última formação com Bobby Kimball (vocal), Mike Porcaro e Leland Sklar (baixo), Simon Phillips (bateria), David Paich (teclados, vocal) e Greg Phillinganes (teclado, vocais). A banda inclusive, esteve no Brasil no fim do ano passado. E para coincidir com o fim do grupo, sai o DVD Falling in Between Live (ST2/Eagle). Gravado na França em março do ano passado, ele é o registro da derradeira tour do Toto. É basicamente o show que foi visto pelos brasileiros. Obviamente todos os grandes hits estão aqui como “Hold the Line”, “Stop Loving You”, “Rosanna” e “Africa”. E o DVD ainda têm uma entrevista com a banda.

Site oficial de Steve Lukather
www.stevelukather.net

Veja o Toto tocando "Africa"

quarta-feira, 11 de junho de 2008

UMA NOITE COM MR WHITE



É incrível, mas nunca havia sido lançado antes um disco ao vivo do saudoso Barry White (1944-2003). An Evening With Barry White, que sai pela ST2/Eagle, vem retificar esta situação. O material foi gravado no dia 9/9/1999 em Arrowhead Pond (Califórnia) na última tour realizada pelo maestro. Acompanhado pela fiel Love Unlimited Orchestra e com direção musical de Jack Perry, White canta eternos clássicos como "You're The First, The Last, My Everything", "I Can't Get Enough Of Your Love, Babe", ("It's Ecstasy When You Lay Down Next To Me", “Just The Way You Are”, além de músicas que ele tinha lançado nos anos 90 (“Practice What You Preach", “Staying Power"). Soul, disco, baladas, ninguém fez melhor que White. An Evening With Barry White é um belo suvenir para os fãs e uma pequena amostra do talento do cantor, compositor, produtor e arranjador.

Veja Barry White cantando "You're The First, The Last, My Everything"

terça-feira, 10 de junho de 2008

LUA MUSICAL




Luana Gorayeb, mais conhecida como Lua, pertence a esta nova safra de cantoras ecléticas, que mistura MPB, música regional, pop, R&B, hip hop, música eletrônica e muito mais. O disco de estréia da intérprete que nasceu em Brasília sai agora pela ôLôko Records. O trabalho, que têm produção de produtor (Alê Siqueira, Marisa Monte, Tom Zé, Tribalistas), traz arranjos de Lincoln Ollivetti e Jaques Morelembaum e participação de Edgard Scandurra, Marcos Suzano, Funk Como Le Gusta, Luiz Brasil, Lenine e outros. Dentre as faixas, destaque para "Jogo Bom" e "Tô na Sua","Obrigado" e "Piercing". “Se Tudo Pode Acontecer” é a primeira faixa de trabalho. A carreira de Lua começou em sua terra natal. Depois, ela se estabeleceu em Florianópolis. Mas em 2005 ela foi para Salvador e seu primeiro CD foi praticamente concebido lá. A cantora participou no ano passado da cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos no Maracanã, abriu para Arnaldo Antunes e também se apresentou em São Paulo no Tom Jazz e no Studio SP. O primeiro disco de Lua vai ser lançado oficialmente na capítal paulista nos dias 16 e 23 de junho no Grazie a Dio!, que fica na Rua Girasol, 67 (Vila Madalena). Lua vai ser acompanhada por Daniel Ganjaman (teclados e voz), Junior Boca (guitarra), Demétrius Carvalho (baixo), Nelson Viana (bateria e voz), Abuhl Junior (percussão) e DJ Kefing (pick-ups e samples).

Perfil de Lua no MySpace
http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendid=74893473

Veja o clip de “Se Tudo Pode Acontecer”

segunda-feira, 9 de junho de 2008

ROCK DE BATOM


Depois de mais de cinco anos na batalha, o grupo feminino paulistano Lipstick lança seu primeiro CD, que sai pela Thurbo Music. Mel Ravásio (vocal), Dedê Soares (guitarra e vocal), Carol Navarro (baixo e vocal), Tila Gandra (bateria) e Mi Oliveira (teclados) se conheceram num conservatório no ABC. Foram vários anos dando duro no circuito alternativo – recentemente a banda até tocou na abertura do grupo americano The Donnas. Agora o quinteto têm a oportunidade de mostrar ao público o seu som de uma forma mais abrangente. O disco de estréia das moças traz faixas como “Cada Segundo que Eu Tinha”, “Descontrolada”, “Superficial”, “Na Na Na” e “Eu Sei”. E a canção “Temporal” acabou de entrar na trilha da novela Mutantes, exibida diariamente pela Rede Record. Na agenda de shows, apresentações no interior de São Paulo e até em outros estados como Santa Catarina e Paraná . E além das músicas do CD de estréia, ela também mandam ver em covers de bandas como Metallica, Ramones e Rage Against the Machine. A partir do dia 20 elas vão fazer parte da Zona Punk Girls Tour, tocando ao lado de outras bandas formadas por garotas.

Site oficial:
http://www.lipstick.com.br/

Veja o clipe de “Temporal”

sábado, 7 de junho de 2008

PORTISHEAD, RETORNO POLÊMICO



Depois de quase dez anos sem lançar nada novo, o grupo britânico Portishead retorna com Third (Mercury/Universal). O último CD tinha sido Roseland NYC Live, lançado em 1998. Depois disto, os membros Geoff Barrow, Beth Gibbons e Adrian Utley se dedicaram a outros projetos. O fato é que poucos discos ultimamente têm divido tanto as opiniões. Uns acham que Third é uma obra-prima, um retorno triunfante. Outros, provavelmente cansados da espera, dizem que não é tão bom quanto Dummy (1994) e Portishead (1997). Mas é sempre interessante lembrar que o som original do Porstishead foi tão imitado por outras bandas e reciclado em trilhas sonoras e comerciais de TV que hoje em dia até parece clichê. Os pioneiros do trip hop voltam ainda mais claustrofóbicos e menos etéreos. Apesar de ser mais “pesado”, o CD têm pouca coisa dançante. Atmosférico, sombrio, irregular e imprevisível, Third destaca como faixas-chave “"Hunter", "The Rip", "Deep Water", "Magic Doors" e "Threads". Justamente por causa de todo o falatório, não dá para ignorar...

Site oficial do Portishead:
www.portishead.co.uk/

Perfil da banda no MySpace:
http://www.myspace.com/PORTISHEADALBUM3

Página oficial no youtube:
http://www.youtube.com/user/portishead1002?ob=4

terça-feira, 3 de junho de 2008

CARLY COM LEVADA LATINA




Depois de suas recentes incursões pelo mundo dos standards, Carly Simon retorna com um disco pop recheado de canções inéditas, quase todas escritas pela própria cantora. This Kind Of Love, que sai pela Hear Music/Universal e tem produção de Carly, Frank Filipetti and Jimmy Webb, traz a cantora passeando por vários ritmos e estilos. Além de co-produzir, o lendário Jimmy Webb também assina vários arranjos do trabalho. E parece que Carly tem ouvido muita música brasileira e ritmos latinos. "When We're Together" é pura bossa nova. "The Last Samba" também é um tributo a nossas plagas. E a viagem ao sul da fronteira segue com a sintomática "Sangre Dolce". A canção-título do CD, “This Kind Of Love”, é uma balada no velho estilo de Carly. Já "People Say A Lot" , com sua inusitada levada de hip hop, é um ataque a cultura de celebridades. A valsa "Too Soon To Say Goodbye", que é dedicada ao humorista Art Buchwald, fecha este disco acima da média.


Site oficial da cantora:

www.carlysimon.com

Veja aqui Carly Simon cantando “This Kind Of Love” :

segunda-feira, 2 de junho de 2008

SOLUÇÃO PARA O MERCADO DIGITAL



O download de conteúdo digital legalizado cresce a cada dia. Mas como suprir a demanda? Várias soluções vêm sendo tentadas e em breve uma das mais interessantes será conferida pelo público. Trata-se da FunStation, uma central de abastecimento que vai fornecer conteúdo digital bastante abrangente, englobando aí música, vídeos e tones, audiobooks e podcasts. As conexões Bluetooth e USB permitem que os sistemas sejam compatíveis com um grande número de players, celulares e iPods. Quem está por trás disto é o músico e técnico Bruno Brau, líder da banda paulistana Rotor. Outros idealizadores da FunStation são Armando Perico e Douglas Silva. E o projeto tem tudo para dar certo: ao lado desta turma está Marcos Maynard, um dos mais conhecidos executivos do mercado fonográfico brasileiro. As máquinas da FunStation vão ser encontradas em shopping centers, megastores, faculdades, colégios, cinemas, lanchonetes e locais onde exista uma grande concentração de público. Bruno Brau falou um pouco sobre o projeto: “Hoje em dia, todo mundo têm celular e aparelho de MP3. Todos estão interessados em conteúdo digital imediato e de qualidade. O fato é que é difícil achar um local para conseguí-lo. Nem todo mundo está fim de voltar para casa para baixar música no computador. Por isto a FunStation vai solucionar este problema, já que os terminais vão ser posicionados em locais de fácil acesso para o grande público. Tudo isto de uma forma descomplicada e acessível ao bolso do consumidor. Eu como músico e consumidor, sinto que este é o caminho”. A equipe responsável pela FunStation já está em contato com as gravadoras para que o número de músicas disponíveis seja o mais vasto possível. Em julho, os consumidores já vão poder conhecer a FunStation. Alguns terminais serão instalados na Fenac de São Paulo. O projeto da FunStation está na reta final de implantação e os artistas interessados em disponibilizar seu material podem entrar em contato com o departamento de conteúdo através do email fun.revolution@funstationweb.com.br